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Inclusão e capacitação de jovens em situação de extrema pobreza através da arte. Esse é o intuito do Edital de Apoio a Oficinas Culturais, realizado pelo Governo de Sergipe, através das secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides).

O edital faz parte do Plano ‘Sergipe Mais Justo’ e tem um investimento de R$ 450 mil, provenientes do Estado, onde cada uma das 30 oficinas contempladas via seleção pública recebeu um recurso de R$ 15 mil para executar o projeto.

A oficina ‘Historicismo Afro-Descendente de Sergipe em Imagem Fotográfica Digital’, realizada pelo Instituto de Cultura e Arte João Mulundu, foi uma das selecionadas.

Desenvolvida no Colégio Doutor Francisco Rosa Santos, no Bugio, tem por objetivo dar visibilidade aos costumes e heranças afro-descendentes de Sergipe através da fotografia.
Para Cesar Silva Menezes, responsável pela oficina, o projeto tem grande contribuição social, pois é uma forma de inserir os jovens no mercado de trabalho, através da fotografia e acesso à tecnologia. “Nós ensinamos o uso da câmera digital, computador, softwares para tratamentos das fotos, para que eles possam estar inseridos nesse novo panorama tecnológico”, diz.

As vagas foram dividas entre estudantes da escola e jovens de uma comunidade carente do bairro e tem apresentado resultados positivos no comportamento e autoestima dos alunos.

Boa receptividade

Deisiane de Jesus Cerqueira, uma das alunas da oficina, afirma que também é uma forma de construir a memória do bairro. “Esse projeto é maravilhoso, pois aqui na periferia não temos muito essa oportunidade. Eu tenho aprendido sobre cultura afro, a evolução da fotografia ao longo do tempo. Através das minhas fotografias e dos meus amigos vamos mostrar a história do bairro e criar uma memória para o futuro.”

E eles já pensam em se tornarem multiplicadores do projeto. É o caso do músico Vinicius Santos de Melo. “Eu vim aqui aprender e depois levar para minha comunidade. O crime e as drogas acabam com as nossas crianças e essas oportunidades mudam isso. É um grande avanço para nós fazer parte dessa inclusão digital e construir a história do nosso povo e da nossa cultura”, diz.

Sobre o Instituto de Cultura e Arte João Mulundu

O Instituto de Cultura e Arte João Mulundu fica localizado no bairro Bugio e foi fundando em 2002, pela banda Guerreiros Revolucionários. Desde então foram realizadas diversas oficinas para a comunidade como técnica vocal, teatro, bateria, violão. A partir de 2009 começaram a introduzir oficinas ligadas à tecnologia, edição de imagem, fotografia e outras.

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