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Com o intuito de dar continuidade à política de ação e capacitação, promovida pela atual gestão da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), ocorreu durante esta semana a Oficina de Plano Museológico, no Memorial do Judiciário, em Aracaju.

Objetivando capacitar os recursos humanos do setor museal para que os Museus sergipanos dialoguem com o Estatuto Nacional, o evento aprimora técnicas e métodos acerca da elaboração e implantação de um plano museológico. Além disso, a oficina fornece explicações sobre a Política Nacional de Museus, a legislação e documentos institucionais: ata de fundação, decreto de criação, estatuto e regimento interno, e os códigos de ética do Conselho Internacional de Museus e do Conselho de Museologia.

A coordenadora de museus da Secult, Soleide Leão, afirma que manter um plano museológico é muito importante para o pleno funcionamento dos museus e vendo a necessidade de capacitação na área, o curso foi planejado e muito bem aceito pelo público. “O plano museológico é a principal ferramenta do museu, pois norteia as ações dentro das instituições. Esse plano é o que cria o planejamento para atuar com a missão da instituição. Percebemos que há uma carência nessa área e creio que agora com esta oficina o cenário começará a mudar”, disse.

A diretora do Memorial do Judiciário, Renata Mascarenhas, assegura que se sente honrada em poder sediar uma oficina tão importante, para a cena museológica de Sergipe. “O Poder Judiciário, através do seu Memorial, rende os mais sinceros elogios às iniciativas tomadas pela Secretaria de Cultura no intuito de fomentar  a seara de Museus e Memoriais de nosso Estado. Assim, é de extrema relevância a parceria firmada entre as duas instituições  na realização da Oficina de Plano Museológico, haja vista que ratifica a coerência da instituição com o Plano Nacional de Cultura, alem de fornecer substrato acadêmico ao setor museal de nosso Estado”, declarou.

Plano Museológico

O Plano Museológico estabelece, segundo o pinto modernista americano Stuart Davies, uma visão clara a respeito de para onde se dirige o museu e como chegar até lá. Além disso, esse procedimento ajuda a salvaguardar o acervo, promove uma fluidez natural das metas e objetivos e conduz ao uso mais eficaz dos recursos.

O curso foi ministrado pelo museólogo Albino Oliveira, que se mostrou muito feliz em trazer a oficina para Sergipe. Albino explica que o plano museológico é um planejamento estratégico e indispensável para que os museus possam se organizar para o dia-a-dia de trabalhos. “O plano é indispensável para o funcionamento dos museus, pois estabelece as metas e organiza mecanismos de como atingir esses objetivos. Nestes três dias de oficina, vimos desde as questões básicas que envolve a museologia, como a história dos museus, até trabalhos práticos em grupos, o que acredito que beneficiou muito os participantes, que estavam sempre atentos e muito interessados com o tema”, afirmou.

Entre o público, muitos alunos, professores e diretores de museus sergipanos estavam encantados com os conhecimentos adquiridos, a exemplo da estudante de Museologia, Laelze Santos. “Esta oficina é muito relevante para nós enquanto estudantes, pois aperfeiçoamos nossos conhecimentos e aprendemos a elaborar um plano museológico completo”, frisou. A coordenadora do núcleo de museologia da Universidade Federal de Sergipe, Elisabete Mendonça, nota que muitos alunos do curso participaram da oficina, e comemora a iniciativa do Ibram, em parceria com a Secult.

“Esta é uma iniciativa fundamental. Se torna uma experiência única para os alunos, são oficinas que circulam o país inteiro e, felizmente, nós fomos inseridos neste processo, onde acontece um diálogo sobre as tendências nacionais na área dos museus. Além disso, essa oficina acaba contribuindo para a formação de novos profissionais da área, que podem conhecer a realidade brasileira e trazer todo o aprendizado para a realidade local”, finalizou.

Outra pessoa que demonstrou bastante entusiasmo com o curso foi a historiadora Fernanda Cordeiro, diretora do Museu Galdino Bicho. “Estou gostando muito da oficina, particularmente, me auxilia bastante no museu que gerencio. Estava me preparando para iniciar nosso plano museológico e a oficina só veio a trazer mais conhecimento e me preparar mais para isso”, detectou.

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