[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), através da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), desde 2001, em todas suas obras realizadas e reurbanizadas, demonstra preocupação com a cidadania, em especial no que se refere aos deficientes físicos. Rampas de acesso nos locais de entrada, banheiros adaptados e pisos táteis (deficientes visuais) no Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju Prefeito Aloísio de Campos e nos terminais de ônibus foram implantados, facilitando o acesso ao transitarem nas ruas e estabelecimentos.

Segundo o diretor de obras da Emurb, Antônio Vasconcelos, as rampas de acesso estão espalhadas por toda a cidade, no Calçadão da 13 de Julho, no Bairro Industrial, no Centro de Especialidades Médicas, da Rua de Bahia, nos dois novos Pronto-socorros. “A PMA tem a preocupação de que em todas as suas obras esse direito seja assegurado. As que estão em andamento foram projetadas com essa preocupação; nos últimos quatro anos houve uma mudança na concepção administrativa e a sensibilidade dos administradores tem facilitado a vida dos deficientes físicos temporários ou permanentes, possibilitando melhores condições de locomoção”, ressalta Vasconcelos.

Ainda segundo ele, 33 praças foram construídas e reurbanizadas com rampas de acesso. Além dos 28 postos de saúde, outras obras que estão em andamento já incluem em seu projeto as novas adaptações, dentre elas: a Escola Vitória de Santa Maria, a Unidade Produtiva do mesmo bairro, o Centro de Apoio Psico-social da Zona Norte (CAP´s), a Unidade de Saúde da Família do Conjunto Augusto Franco e a nova Escola Municipal do Bairro Coroa do Meio, com nome ainda a definir; além da Escola Freitas Brandão, reformada e adaptada às novas exigências.

De acordo com a coordenadora de controle urbano da Emurb, Aneti Hermínia, além das rampas de acesso, os banheiros com barras de apoio e portas largas são obrigatórios por lei Municipal. “A Lei Nº 1687/91 deve ser seguida à risca; a maior dificuldade é com os pequenos empreendedores, pois eles acham que não é necessário ter em seus estabelecimentos dois banheiros específicos para os deficientes, um masculino e outro feminino; criam resistência, mas depois se conscientizam e acatam a lei, mesmo porque deixamos claro para todos os empreendedores que só terão sua licença se cumprirem essas exigências”, enfatiza ela.

O jornalista Cleomar Brandi, deficiente físico, comenta que houve uma melhora na estrutura arquitetônica dos prédios públicos e que isso é uma questão de conscientização. “As empresas privadas devem seguir esse exemplo. Acho que os estabelecimentos comerciais não dão muita importância a essa questão, e isso ocorre não por falta de divulgação, os meios de comunicação e as associações têm tido um papel decisivo nesse processo”, comenta Cleomar.

A dona-de-casa Maria de Lourdes reforça essa opinião. “Meu pai era deficiente, senti muitas dificuldades para cuidar dele. Na época, em 1994, não havia essas adaptações e tudo era muito difícil, até para levá-lo ao banheiro eram necessárias duas pessoas, uma segurava – já que não havia barra de ferro – e a outra fazia a higienização. Hoje tudo mudou para melhor, os órgãos municipais estão de parabéns, demonstram verdadeira preocupação com o próximo”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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