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A expectativa criada pelos brasileiros com a Copa 2014 é muito grande, principalmente com a oportunidade de poder qualificar e capacitar as empresas e os serviços no Brasil, além de mostrar o potencial do país, que terá, a partir da Copa, um caminho contínuo de aperfeiçoamento a seguir. Foi neste contexto que o superintendente do Aracaju Convention & Visitors Bureau (AC&VB), Rui Carvalho, e a jornalista e analista de relações internacionais, Sarah Bernhard Freitas Albrecht, abriram a noite de palestras que fez uma reflexão sobre o turismo no Brasil durante o período que vai anteceder a Copa e o legado que o evento esportivo deixará. As palestras fizeram da programação da V Semana de Turismo em Sergipe e foram realizadas no SEBRAE/SE, na última quinta-feira, 29. O secretário de Turismo, Elber Batalha e o senador Antônio Carlos Valadares, também prestigiaram o evento.

A reflexão se deu desde as exigências dos turistas locais, até os padrões solicitados pelos turistas que veem de outros países. Segundo Sara Albrecht, o grande desafio será adequar o turismo às expectativas do turista internacional. Para tanto destacou ser necessário que os setores de turismo conheçam suas potencialidades e seus pontos fracos para então planejar e atrair os visitantes do exterior através do que o Brasil tem de melhor. “Precisamos estimular as peculiaridades nativas e inovar. É interessante adaptar nossos serviços aos padrões europeus, mas sem perder a nossa autenticidade”, colocou.

Dentro destas expectativas, o superintendente do Aracaju Convention & Visitors Bureau, Rui Carvalho, disse que o turismo de eventos também aspira esse setor visando o aproveitamento do grande fluxo de turistas esperado para os meses do evento. Rui Almeida frisou que a Copa também é um negócio, e se for mal planejado, pode resultar em investimento perdido. “Sergipe planeja ser Centro de Treinamento e para que isso aconteça deve organizar toda a infraestrutura como as sedes estão fazendo. É preciso estar atento às regras de como receber esse público. É importante considerar os meios de transporte, hospedagens, aeroportos e os imprevistos para assegurar a satisfação do turista”, conta, ao concluir que, “os visitantes esperam conhecer o que melhor traduz o lugar que visitam. Desde os pratos típicos até os pontos turísticos. Existem possibilidades de roteiros para diferentes perfis de turistas. Contudo, a excelência do atendimento deve ser a mesma”, ressaltou.

Sarah Albrecht salientou que para aproveitar as inúmeras oportunidades geradas pela Copa 2014, a mão-de-obra deve ser preparada para atender à demanda com eficiência. “Nossos principais desafios são estimular a formação de novos roteiros e solidificá-los, bem como os roteiros já estabelecidos no mercado turístico nacional”, colocou a consultora de turismo.

Para Sarah, se Sergipe for um Centro de Treinamento de alguma seleção estrangeira para a Copa de 2014, os profissionais de turismo devem conhecer as expectativas destes turistas, o que eles pretendem conhecer, ver e sentir no Brasil. A partir disto explorar o que sua região tem de melhor e adequar todos os seus serviços de acordo com este visitante. “Sabemos que durante a Copa teremos dois tipos de turistas. Os que virão aqui para assistir os jogos, este permanecerão nas sedes. O segundo tipo são os que chegarão apenas para conhecer o país e estes são os que irão circular por Sergipe. Por isso será importante que os profissionais de turismo conheçam muito bem a sua região e com isso poder apresentar com profissionalismo e qualidade sem a necessidade de ser o que não é. Os profissionais devem valorizar a cultura local e procurar adequar a uma qualidade internacional. A Copa do Mundo será uma oportunidade única de mostrar o estado. Se o visitante ficar satisfeito, irá regressar a sua terra fazendo uma propaganda boca a boca do local visitado, o que poderá trazer mais turista para o estado de Sergipe”, disse.

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