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Com novos equipamentos e ambiente mais confortável, começa a funcionar a partir desta quarta-feira, 28, o novo necrotério do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Quem adentra ao espaço encontra inicialmente a recepção e a sala de acolhimento de familiares, onde parentes e amigos das vítimas são recebidos e aguardam a liberação dos corpos.

No novo espaço existe também a sala de ornamentação, local em que os corpos são lavados, vestidos e ornamentados com flores; a sala de estar dos necroteristas, onde esses profissionais poderão repousar durante o turno de 12  horas de trabalho e a sala da guarda de corpos e congelação, equipada com uma nova câmara fria de seis gavetas. A câmara é feita de aço inox, o que facilita a higienização.

Para a coordenadora do Serviço Social do hospital, Vanete Cardoso, responsável pelo necrotério, o novo espaço melhora significativamente o ambiente de trabalho e o acolhimento às famílias. “A ambiência por si só responde pela qualidade do novo necrotério. As condições de trabalho são melhores, a arquitetura é toda moderna, adequada e a sala de acolhimento da família é climatizada e confortável”, destaca.

Doação de órgãos

Vanete conta ainda que a integração com a Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), que fica no mesmo espaço do necrotério, aumenta as chances de captar órgãos. “A CIHDOTT vai ter um ambiente favorável para abordar a família e tentar captar órgãos para doação. Além disso, a nova refrigeração da sala da guarda de corpos e congelação aumenta as condições de manutenção desses órgãos, o que favorece a doação”, ressalta.

Além da CIHDOTT, que trabalha com funcionários como psicólogos e enfermeiros, o novo necrotério atua com profissionais de serviço social, higienização, lavanderia e maqueiros. Outro membro da equipe é o necroterista, que acolhe as famílias e as conduz para a identificação de corpos. Após esse procedimento, o corpo é liberado e o necroterista providencia a assinatura de um responsável no livro de registros, documentando a liberação dos corpos.

Novo ambiente

O necroterista José Osvaldo Vilanova trabalha no Huse há quase 24 anos, sendo 14 deles no necrotério. “Agora vamos ter um espaço melhor, uma estrutura mais organizada, um local para descansar e acolher as famílias em uma hora tão difícil”, comenta.

De acordo com o coordenador administrativo do Huse, André Nascimento, a principal vantagem do espaço é a valorização do funcionário, além do acolhimento mais adequado das famílias. “O ambiente é mais humanizado, as salas são mais estruturadas e o acolhimento aos familiares na hora em que eles mais necessitam é feito em uma sala climatizada e mais confortável. Temos também um aumento estimado de seis horas para captação de órgãos, devido às melhores condições de refrigeração”, pontua.

Além dos corpos, o necrotério armazena por até 15 dias peças de amputação, que são acondicionadas e, em seguida, recolhidas e transportadas para incineração por uma empresa especializada.

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