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O antirretroviral Etravirina, adquirido pelo Ministério da Saúde há cerca de duas semanas, deve chegar a Sergipe em novembro próximo para somar-se aos 19 tipos de medicamentos já utilizados no país para o tratamento da Aids. A nova fórmula é mais uma alternativa para tratar os pacientes em que o vírus HIV criou resistências às 32 combinações de medicamentos já ministradas no Brasil.
 
Almir Santana, gerente do Programa de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde (SES), esclarece que nem todos os pacientes atualmente submetidos ao tratamento receberão o Etravirina. “Hoje, cerca de 1.550 pessoas em Sergipe recebem os coquetéis, mas somente aquelas com comprovado insucesso no tratamento terão acesso ao novo medicamento”, explica o médico.
 
Ele acrescenta que essa comprovação é feita através do exame de genotipagem, que identifica se o vírus possui, ou não, resistência aos medicamentos existentes e às combinações de tratamento. “Somente depois disso é que faremos o cadastro dos pacientes, para que eles sejam beneficiados com o novo antirretroviral”, completou o gerente do Programa Estadual de DST/Aids.
 
A necessidade de cada paciente será avaliada pelo infectologista no atendimento ambulatorial realizado no Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar), localizado no bairro Siqueira Campos. “O exame será solicitado pelo médico durante a consulta. Caso o paciente esteja no Huse [Hospital de Urgência de Sergipe] ou no HU [Hospital Universitário], que são a referência em urgência para pessoas com Aids, o encaminhamento também se dará via Cemar”, informou Almir Santana.
 
Ao todo, desde 1987, foram registrados no estado 2.327 casos de Aids. Os principais motivos que levam o vírus a criar resistência aos medicamentos estão relacionados à forma como é conduzido o tratamento. “A falta de adesão do paciente ao tratamento é o principal fator. Por vários motivos, alguns não seguem a prescrição médica. Em um dia de festa, por exemplo, no qual o paciente queira fazer uso de bebida alcoólica, ele acaba deixando de tomar o coquetel”, lamentou.

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