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“Ajudar o próximo nunca é demais, pelo contrário, é uma sensação de recompensa infinita”. As palavras são da dona de casa Etani Souza, uma das 30 mulheres selecionadas para integrar o projeto ‘Doulas Amigas do Parto’, da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). Mãe de 54 filhos adotivos e voluntária nata, ela participou ativamente da programação oferecida de forma gratuita pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e encarou o desafio como um enriquecimento espiritual.

Histórias de amor ao próximo se multiplicaram na sala de aula. Durante cinco dias, as candidatas à ‘doula’ receberam ensinamentos teóricos que incluíram exibições de filmes, jogos interativos e orientações sobre as práticas obstétricas. “Elas precisam se sentir parte do contexto, entender como a maternidade funciona e quais as necessidades do serviço neste momento único, que é dar a luz à outro ser”, informou a enfermeira do Núcleo de Educação Permanente (NEP) da MNSL, Elisabeth Monte.

Para encorajá-las nessa nova etapa, algumas dinâmicas de grupo foram compartilhadas na sala de multieventos da Academia de Polícia (Acadepol), onde foi realizado o curso. Psicóloga e coordenadora do curso de formação das Doulas na MNSL, Sylvia Andrade, explica que o projeto fortalece ainda mais as ações desenvolvidas na unidade através do acolhimento humanitário. “Trabalhamos com a sensibilidade, com a qualidade de vida para a mãe e para o bebê. Esse apoio diminui a dor física e mental, além de nos aproximar mais das pacientes”, detalhou Sylvia.

Continuidade

Após a finalização do curso, na última sexta-feira, 25, as participantes receberam um certificado de conclusão que vai garantir a prática voluntária dentro da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). A partir de janeiro de 2012, elas começarão a executar os trabalhos durante cinco horas semanais, por um período de experiência ao longo de seis meses.

Para a superintendente da MNSL, Carline Rabelo, iniciativas como esta ampliam ainda mais o conceito de humanização já preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). “Esse cuidado diferenciado dado às gestantes de forma voluntária vai desde a sua admissão no setor de urgência ao período de pós-parto. Ou seja, da porta de entrada até a alta médica, as parturientes se sentem acolhidas de forma especial. Cientificamente isso também reforça o processo de recuperação”, pontuou Carline.

Ineditismo

Em Sergipe, a MNSL é pioneira na formação de Doulas. O incentivo é dado com base no cumprimento da Lei 11.108, de 7 de abril de 2005, que garante às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira turma do curso de capacitação oferecido pelo projeto ‘Doulas – Amigas do Parto’ concluiu suas atividades em setembro de 2010, quando foram formadas 15 candidatas.

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