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Embora as dificuldades sejam muitas para aqueles que estão dentro de um presídio, a maioria dos detentos inscritos no supletivo acredita num futuro melhor. Nesta quarta-feira, 30, 90% dos 280 internos que se inscreveram para o supletivo realizaram as provas. A ação foi uma parceria das secretarias de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc) e da Educação (SEED).

As provas foram realizadas no período da manhã e da tarde, em todas as unidades prisionais de Sergipe. O Presídio Estadual de Areia Branca (PEAB) e o Complexo Penitenciário Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, tiveram maior movimentação, totalizando 200 detentos. Para realização do supletivo, a SEED enviou às penitenciarias dois fiscais, que conduziram o material didático e fizeram as orientações pertinentes a um processo seletivo.

De acordo com fiscal Gerson Dantas, que acompanhou o supletivo no PEAB, antes das provas os detentos receberam as instruções necessárias como duração das provas, forma de preenchimento do cartão de resposta. Eles também foram informados sobre o peso de cada disciplina e da quantidade mínima que precisavam acertar para obter aprovação. Entre 25 questões para cada prova, é preciso acertar pelo menos 12. O resultado das provas deve ser publicado no prazo máximo de 15 dias.

Os participantes, otimistas, já sonham com a possibilidade de, ao deixarem as unidades prisionais, poderem usar o certificado de conclusão para ingressar no mercado de trabalho. "Hoje é um dia muito feliz pra mim. Vou deixar o presídio daqui a seis meses e com a aprovação nas provas vou ter a oportunidade de encontrar um novo emprego", disse Valdoilson Dias, interno do Presídio de Areia Branca, onde se encontra preso há oito anos.

Preparação

Devido ao tempo que estão sem freqüentar as aulas, alguns detentos temem pela não aprovação no supletivo, embora tenham tido uma rápida revisão para participar do processo seletivo. Em Areia Branca, o detento Augusto Cezar, que tem nível superior incompleto e fala quatro línguas, foi o responsável pela revisão dos internos. "Acredito que alguns irão ter êxito nas provas, mas entendo que eles necessitam de uma preparação mais prolongada", disse Augusto.

Para preparar melhor os detentos, nos próximos dias as Secretarias de Justiça e de Educação devem assinar um termo de cooperação que terá o objetivo de desenvolver um programa Estadual de Educação Prisional. Para o secretário Benedito de Figueiredo os avanços em prol ressocialização e humanização dos detentos começam a fluir a partir da educação. "Esses projetos visam à implantação progressiva de cursos da educação de jovens e adultos, nas unidades penitenciárias de Sergipe. Sendo que cada dia de aula freqüentada no presídio ajuda na remissão da pena", concluiu Benedito.

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