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As condições estruturais dos lares sergipanos receberam destaque na mais recente edição da revista Nordeste Econômico, publicação voltada para a análise de fatos políticos, econômicos e financeiros da região. O Estado foi considerado, tendo como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) 2008, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como aquele que apresenta, em termos relativos, os melhores domicílios no que se refere aos serviços e à presença de bens duráveis nas casas.

Durante o levantamento, o órgão analisou a existência de 16 tipos de bens (entre eles, fogão, filtro de água, rádio, televisão, geladeira, freezer, máquina de lavar roupas, telefone e computador), além da oferta de serviços de abastecimento de água canalizado, esgotamento sanitário, banheiro, coleta direta de lixo e iluminação elétrica. Sergipe obteve o melhor índice em 10 das categorias e o segundo melhor em outras três.

Para o economista Ricardo Lacerda, os números mostram que os investimentos feitos pelos Governos Federal e do Estado têm garantido que Sergipe obtenha uma melhora dos indicadores sociais e de acesso a bens e serviços públicos superiores à média nacional.

“Através de programas como o ‘Luz para Todos’, ‘Minha Casa, Minha Vida’ e ‘Casa Nova, Vida Nova’, além dos grandes investimentos em infraestrutura e na atração de empresas, o Estado tem conseguido levar o desenvolvimento para todas as regiões, inclusive o interior. Os números mostram que essas políticas têm sido exitosas”, salientou.

Destaques

Entre os dados que merecem destaque está a presença da rede de abastecimento de água. De acordo com o IBGE, 88,4% dos domicílios sergipanos são atendidos pelo sistema, o que garante ao Estado o melhor índice da região Nordeste e o terceiro lugar entre todas as unidades da federação. O índice é superior à média nacional, que em 2008 foi de 83,9% dos lares atendidos pela rede.

Outro número relevante diz respeito à existência de rede coletora de esgoto. Sergipe, com os seus 74,7% dos domicílios atendidos, apresenta o melhor percentual da região e o oitavo lugar entre todos os Estados. O número também é superior aos 73,2% da média nacional.

Um dado que também chamou a atenção da revista foi a presença de iluminação elétrica nas residências. Praticamente 100% dos lares sergipanos são atendidos pelo serviço. A presença de telefones em 82,9 % dos domicílios e a oferta de serviço de coleta de lixo a 85,4% dos lares também deram a Sergipe os melhores índices da região Nordeste.

Avanços

Os índices obtidos pelo Instituto em 2008 apresentaram avanços em relação ao ano anterior. A presença da rede coletora de esgoto avançou em 3,9 pontos percentuais (p.p) dos lares, enquanto a oferta de serviços de coleta de lixo e iluminação pública aumentou em 1,9 e 1 p.p, respectivamente. A existência de telefones (fixos e celulares) nos lares cresceu 9,5 pontos.

A publicação também salienta a forte presença de bens duráveis nos domicílios sergipanos. Em relação à existência de fogões, geladeiras, televisões e microcomputadores, o Estado apresenta os melhores índices da região Nordeste. Mais de 98% dos lares apresentam fogões e geladeiras, índice também superior à média nacional. O número de residências que passaram a contar com um microcomputador passou de 15,4% dos domicílios em 2007 para 22,1% em 2008.

Previsões

A revista também cita que um estudo realizado pela Datamétrica Consultoria sobre as previsões de crescimento das economias para os anos de 2009 e 2010. Em relação ao ano passado, a empresa prevê que Sergipe obtenha um crescimento de 3,68% em seu Produto Interno Bruto (PIB), índice superior ao previsto para a região Nordeste (2,7) e à média nacional (0,5%). Para 2010, a previsão é ainda mais otimista. O Estado poderá apresentar um crescimento de 6,17%, enquanto a região deverá crescer 6% e o país 5%.

A explicação para o crescimento está baseada na contínua expansão do consumo das famílias, do comércio, serviços e da construção civil, cujo dinamismo teria superado as expectativas iniciais e atenuou as perdas da agropecuária, decorrentes do excesso de chuvas.

A forte reativação prevista da economia brasileira, a intensificação de gastos sociais, o consumo das famílias e a retomada dos investimentos públicos e privados projetam um excelente desempenho da economia regional em 2010, ainda que o setor externo não recupere a expansão registrada no período pré-crise.

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