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Segue até a próxima segunda-feira, 5, o período de inscrições para as oficinas artísticas ofertadas pelo projeto ‘Música no Centro’, do Centro de Criatividade. Ao todo, quatro cursos estarão disponíveis gratuitamente para a população. São eles: Técnica vocal, violão, flauta doce e percussão.

As oficinas, que acontecem interruptamente há cinco anos, já proporcionaram conhecimento para centenas de pessoas. Como de costume, o projeto sucederá em duas etapas: a primeira vai de março a junho e a segunda de agosto a dezembro. Vale lembrar que as aulas acontecem duas vezes por semana, nos turnos da tarde ou noite.

“Estamos trabalhando para ampliar as opções de cursos, mas inicialmente vamos começar com esses quatro que já fazem tanto sucesso aqui no Centro. Temos atingido um público muito bom, não só aqui da comunidade, mas de todo estado e isso é muito prazeroso, pois podemos ver que nosso trabalho está dando resultado”, explica o diretor do Centro, Isaac Galvão.

Os interessados devem se dirigir ao Centro de Criatividade, das 8h às 22h, munido de identidade e uma taxa de R$ 15. Os alunos que levarem algum tipo de comprovação de que estudam em escola pública serão isentos da taxa. As inscrições permanecerão abertas até o dia 5 de março, data que iniciarão as aulas.

Reconhecimento

Para a dona de casa Zeza de Souza, de 56 anos, que participou de uma oficina de bonecas de pano em agosto de 2011, o curso mudou a sua vida e alavancou a sua renda.  “Estava desempregada. Desde que aprendi a fazer essas bonecas e outros utensílios de pano na oficina, tenho uma renda, pois vendo às minhas amigas e outras conhecidas minhas. Além disso, aqui fazemos novas amizades e distraímos a mente”, declarou.

Na opinião da atriz Julia Caianara, da Companhia Cigari – Cia. Gentileza de Artes Integradas, que foi aluna da oficina de maquiagem, realizada em outubro de 2011 como parte do Seminário de Circo, Dança e Teatro, o conhecimento passado nas aulas é enriquecedor. “Gostei muito da iniciativa da Secult em estar ofertando esta oficina para nós, afinal, nem todos têm a chance de estar se especializando sempre. Acredito que com um curso deste nível os espetáculos do Estado só tendem a melhorar esteticamente”, observou.

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