[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Celebrar as conquistas na luta contra o preconceito racial e a afirmação da capacidade profissional de diversas mulheres negras em Sergipe. Este foi o principal objetivo do II Prêmio Mulheres Negras, entregue na noite desta quinta-feira, dia 27, no Memorial do Judiciário. O evento tem o apoio da Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Extraordinária de Participação Popular (Sepp).

O secretário municipal Rômulo Rodrigues, da Sepp, foi representado no evento por Jezebel Cintra, que comanda a Assessoria de Gênero, setor da Secretaria que junto com a Assessoria de Raça possibilita a realização de ações diversas. O secretário Rômulo Rodrigues informa que a Assessoria de Gênero deu todo o apoio logístico e disponibilizou transporte para a execução do evento.

Estiveram presentes diversos representantes de entidades que lutam contra o preconceito racial e a afirmação da cidadania da comunidade negra em Sergipe, organizações afro-culturais e organizações não governamentais engajadas com o tema.

De acordo com Márcia Cruz, uma das diretoras da Organização Mulheres Negras Maria do Egito, que promoveu o evento, este prêmio é uma forma de reconhecimento pela brilhante atuação de diversas mulheres, expoentes em suas respectivas áreas de atuação, que dignificam e dão visibilidade ao potencial da mulher negra. “Aqui também fazemos um manifesto contra a discriminação racial e de qualquer espécie, contra a violência e as injustiças que vitimam o povo negro há gerações. Estamos premiando a força da mulher negra que, além de todas as dificuldades, ainda enfrenta o preconceito e a discriminação desde a infância”, afirmou Márcia.

Ao todo, foram premiadas 25 mulheres negras das mais variadas atividades profissionais que têm um reconhecido histórico de atuação no papel da afirmação feminina na sociedade sergipana. Dentre as premiadas estão a Ialorixá Marizete Silva Lessa, a conhecida Mãe Marizete, cujo trabalho em prol do reconhecimento do Camdomblé já ultrapassa as fronteiras de Sergipe; a presidenta do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Josefa Paixão que, nos anos 60, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de juíza, e dona Nandir Santos, do povoado Mussuca, em Laranjeiras, uma das grandes responsáveis pela sobrevivência do grupo “Samba de Pareia”, que é um foco de resistência das tradições afro-brasileiras.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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