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O Serviço de Odontologia Hospitalar (SOH) do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) funciona há oito anos e oferece qualidade nos atendimentos prestados aos pacientes da unidade. O serviço incorpora novos conceitos na área de saúde para melhoria da qualidade de vida por meio da recuperação plena do paciente, a partir da inclusão da Odontologia nas equipes multidisciplinares do hospital.

O SOH abrange pacientes adultos e infantis, internados nas unidades de terapia intensiva do hospital. De acordo com o coordenador do SOH, João Roberto Resende, as visitas são diárias e atingem um total de 77 leitos dentro das unidades críticas, avaliando as condições de higiene bucal dos pacientes entubados ou traqueostomizados.

“Antes, a gente atendia apenas as enfermarias e as UTIs ficavam de sobre aviso. Hoje estamos atuando de forma intensificada. Todas as unidades críticas são visitadas diariamente. Em breve, com a ampliação dos trabalhos, o número de atendimentos a pacientes críticos subirá para 100 aproximadamente”, informou.

Lei

Um projeto de lei do Deputado Federal, Neilton Mulim, do Partido da República (PR) do Rio de Janeiro, obriga que todos os hospitais que atendem UTIs ou CTIs, tenham um cirurgião dentista para cuidar desses pacientes entubados ou não. O HUSE, mais uma vez sai na frente e já dispõe desse serviço, sendo o único no estado.

O SOH do Huse atende a Unidade de Terapia Intensiva adulto e pediátrica (UTI), Unidade de Internamento para Pacientes Críticos (UIPC) e na Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ). O Serviço conta com cinco profissionais: dois cirurgiões buco-maxilo-faciais, uma odonto-pediatra e um cirurgião-dentista e três auxiliares técnicas em enfermagem, que trabalham em regime de plantão de 12 horas.

“Depois de muito tempo internados, o que ocorre com esses pacientes é a pneumonia associada com a ventilação mecânica. Então, muitas vezes eles entram com um foco de infecção na boca. A gente tem um programa de orientação com as técnicas de enfermagem, para que no momento das práticas de higiene bucal delas com o paciente, elas tenham isso no protocolo”, explicou o coordenador do SOH.

Atividades

As atividades do SOH incluem ainda a preparação e o controle odontológico de pacientes passíveis de cirurgia buco-maxilo-facial, atendimento a pacientes comprometidos sistematicamente, a exemplo de cardíacos e portadores de doenças renais com traumatismos dento-alveolares, drenagem de abscessos faciais, realização de biopsias bucais e remoção de dentes causadores de infecções odontogênicas.

“A gente trabalha orientando a realização da profilaxia bucal de pacientes internos, com respiração mêcanica ou não, com o objetivo de evitar perpetuação de condições infecciosas e contribuindo assim com a diminuição das taxas de infecção hospitalar”, concluiu João Roberto.

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