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“Como minha escola ficou bonita!”. Estas foram as palavras da estudante Luana Emelly Santos, ao chegar para o reinício do ano letivo no Colégio Estadual Governador João Alves Filho, localizado no município de Areia Branca, nesta segunda-feira, 1°. Assim como esta, a grande maioria das escolas da rede estadual passaram ou estão passando por manutenção para receber os alunos neste reinício de ano letivo.
 
Quase totalidade das 378 escolas da rede estadual reiniciou o ano letivo nesta segunda-feira, 1°. Na capital, das 88 unidades, apenas 12 ainda não concluíram o ano letivo de 2012. As demais já estão em aula.
 
O Governo de Sergipe investiu mais de R$ 3 milhões na manutenção das escolas através do contrato de pequena monta, entre o ano passado e início deste ano. Atualmente, 15 unidades escolares passam por esse tipo de manutenção e 64 já tiveram seus serviços finalizados.
 
Além dos trabalhos de manutenção executados através do contrato de pequena monta, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) mantém uma equipe de operários que faz serviço de pequenos reparos nas unidades escolares. São capinagem, conserto de torneiras, troca de lâmpadas, desentupimento de esgotos, enfim, os pequenos serviços de que qualquer prédio precisa para se manter em condições de uso. Entre o ano passado e o início deste ano foram investidos mais de R$ 100 mil nesses reparos.
 
No Colégio João Alves Filho, em Areia Branca, foi colocado um novo forro nas salas de aula, feita revisão no telhado, pintura e troca do piso. Na cozinha do refeitório foi assentada uma pia em granito, construída rampa na entrada da escola e feitos reparos nos banheiros.
 
Por essa razão, a pequena Luana Emelly não via a hora de começar as aulas e revelou que seus colegas também estavam ansiosos. “Meus professores são ótimos, e agora as salas forradas e com nova pintura a gente fica com mais estímulo para estudar e participar de todas as atividades escolares”, confessou Luana.
 
A diretora do Colégio João Alves, professora Edivane Santos, informou que todos na cidade ficaram contentes e que a procura por vagas aumentou. “Esses reparos foram providenciais, pois está chegando a época de chuva, que inundava a escola e inviabilizava as aulas. Com as salas forradas não temos mais goteiras, e a cobertura da área externa impede que os corredores fiquem molhados evitando eventuais quedas e escorregos.  A procura dos pais aumentou após a reforma”, disse a professora.
 
O estudante José Bento dos Santos, 16 anos, aluno do 3º ano do ensino médio, gostou muito do que encontrou ao chegar à escola. “Foi uma grande satisfação encontrar a escola nesse estado, limpa, banheiros novos, pintada e com salas forradas. Antes ficava difícil estudar aqui, pois tinha goteiras e as carteiras eram velhas. Realmente era disso que a escola precisava, pois professores bons nós temos, só depende agora dos alunos preservarem a escola e se dedicar aos estudos”, disse o aluno.
 
O secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, declarou que essas medidas são necessárias para garantir conforto e segurança para alunos, professores e servidores das escolas. “O objetivo é que ao retornarem das férias alunos e professores encontrem prédios mais seguros que proporcionem melhores condições de trabalho e aprendizado. Por essa razão o departamento de engenharia faz inspeções regulares nas escolas, escuta os seus gestores para providenciar as manutenções e as reformas necessárias”, acentuou o secretário.
 
Ele destacou que, além da manutenção através do contrato de pequena monta, o Governo de Sergipe já executou a reforma e ampliação de 75 escolas, cujos investimentos chegaram a mais de R$ 70 milhões. Encontram-se em reforma atualmente mais 34 unidades, onde os investimentos chegarão a mais de R$ 22 milhões.
De acordo com Belivaldo, mais 34 escolas serão reformadas e ampliadas, cujos projetos estão em processo de licitação. Para reformar essas escolas serão investidos mais de R$ 37 milhões.
 
Capital
 
Escolas da capital também foram contempladas com obras da pequena monta. A Escola Estadual Professora Áurea Melo, localizada no bairro Soledade, é um exemplo da eficácia desses serviços. A unidade de ensino também é uma das 15 unidades escolares que passam por esse tipo de manutenção.
 
O muro da escola foi refeito, a cozinha, cantina e refeitório foram ampliados e ganharam revestimento em cerâmica. Foram resolvidos problemas hidráulicos, feita revisão no telhado e troca de madeira, além de adequação de rampas e alargamento das portas para o atendimento de alunos com necessidades especiais de ensino.
 
O diretor da Escola Áurea Melo, professor Cledson Santos Inácio, não escondeu a satisfação com as obras na escola. “As pessoas do bairro pedem para entrar no prédio e saem muito felizes com o que encontram. Tenho certeza de que alunos e professores também ficarão satisfeitos quando retornarem às aulas. Temos agora um ambiente mais acolhedor que favorece o desenvolvimento de projetos pedagógicos e também a permanência e participação dos alunos em todas as ações da escola. Este ano aderimos ao Programa Mais Educação e vamos oferecer oficinas e outras atividades em turno contrário. Essa manutenção chegou na hora certa”, declarou o diretor.
 
Os moradores do bairro concordaram com o professor Cledson, a exemplo da dona de casa Joseane Nascimento, que vê na escola uma forma de proporcionar melhores perspectivas aos jovens. “Essa escola tem excelentes professores e precisava dessa manutenção para atrair mais alunos. O prédio está ficando realmente muito bonito, o que estimula o aluno a se dedicar mais aos estudos e a se afastar do mundo das drogas. Todos aqui esperam com ansiedade o momento de reiniciar as aulas”, disse a moradora.
 
Esse é o caso do estudante Cristian Pereira, 11 anos, matriculado no 5º ano do ensino fundamental. “A escola está ficando nota dez, e com essa reforma vai ser muito bom estudar aqui. Antes o muro estava caindo e o telhado era feio e sujo. A gente nem tinha vontade de estudar. Agora tudo mudou e espero que as aulas comecem logo”, disse o aluno.
 
Pequena monta
 
O engenheiro Maurício Arce, chefe do Departamento de Engenharia da Seed, explicou que a equipe de pequena monta procura atender todas as necessidades das escolas, só que numa escala menor. “A equipe da pequena monta não executa uma reforma, mas faz uma manutenção estrutural do prédio e aproveita todos os recursos já existentes. São feitas adequações que garantam o bom e pleno funcionamento das instalações, viabilizando ótimas condições de trabalho e o bom aprendizado”, salientou Maurício. 
 
Ele disse que existe uma extensa lista de escolas e os atendimentos serão feitos de forma sequencial. “Quando ocorre uma emergência, no caso um muro ou teto com riscos de desabar, essa escola é atendida de imediato. Essa é a principal função da equipe da pequena monta”, explicou.

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