[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Desde a última terça- feira, 29, Governo, Sistema de Garantias, adolescentes  e sociedade civil têm se reunido em um espaço legítimo e democrático para conferir, discutir e definir a política da infância e da adolescência no Estado. É a IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizado no auditório do Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição.

O evento segue até hoje, 31, e é organizado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgão atualmente vinculado à Secretaria de Estado dos Direitos Humanos (SEDHUC). Contou também com o apoio estrutural para realização do evento da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides).

A Conferência é uma oportunidade para Estado e sociedade exercerem o controle social e deliberarem as demandas de políticas sociais para a criança e adolescente, coletadas por meio dos relatórios dos municípios sergipanos. Essas demandas vão compor um relatório para a Conferência Nacional, que será realizada em julho, em Brasília.

Foram três dias de mobilização. No primeiro dia, 29, aconteceu a leitura do Regimento Interno e à noite a solenidade de abertura que contou com a palestra da conferencista Conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do adolescente, Glícia Salmeron, que abordou o tema ‘Mobilizando, implementando e monitoramento a política e o plano decenal de direitos humanos de crianças e adolescentes nos Estados, Distrito Federal e nos municípios’.

No segundo dia houve um produtivo debate, em que representantes de secretarias puderam responder aos questionamentos do público sobre as ações desenvolvidas para crianças e adolescentes no Estado. Hoje, 31, serão formados grupos de trabalho e aprovação de propostas, apresentação e aprovação de moções e o referendo dos delegados eleitos para o IX Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Para o secretário de Estado dos Direitos Humanos, Luiz Eduardo Oliva, o encontro possibilita construir a ideia de responsabilidade. “Devemos mobilizar, implementar e ampliar as ações que ainda são tímidas. Estamos construindo a ideia de prioridade e a secretaria dos Direitos Humanos, representando o Governo do Estado está engajada em fomentar a ideia dos direitos e levar a todos o conhecimento deles e consequentemente sua garantia”, destaca Oliva.

De acordo com o presidente do Conselho, Danival Falcão  é preciso união para se lutar por uma pátria justa onde criança e adolescente tenham prioridade absoluta.  “Precisamos estar atentos, é necessário monitorarmos para detectarmos as necessidades de melhorias e esperamos que a partir da Conferência, passado esse processo de avaliação, possamos elaborar um diagnóstico e a partir daí elaborar um plano de melhorias. Temos que colocar criança e adolescente no orçamento público, que ainda não são prioridade absoluta”, pontuou Falcão.

União

A adolescente  Alexandra Souza, representante dos adolescentes da Liga Nacional do Estado de Sergipe, chamou a atenção para a necessidade de protagonismo dos adolescentes. “Precisamos nos unir, porque ninguém consegue nada sozinho. O espaço é nosso e é preciso que tenhamos voz para que nossos anseios sejam ouvidos, é preciso que a gente fale e lute. Os conselheiros devem buscar os adolescentes para que eles participem, é preciso haver mais mobilização. Nós somos os protagonistas e por isso devemos participar de forma efetiva dos eixos e descruzar os braços”, cobrou Alexandra.

Segundo a assessora técnica da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), Joice Peixoto, é importante manter o ânimo e unir forças. “Espero que juntos possamos propor ações e implementá-las. Devemos trabalhar por eles, para eles e com eles”, enfatizou.

O delegado de Aquidabã, Maick Santa Rita, afirma que a iniciativa é válida porque motiva os profissionais e toda a sociedade a lutar pelo cumprimento da lei. “Eles precisam ser protegidos e valorizados. O interior do Estado tem muita dificuldade em implementar ações básicas porque ainda faltam incentivos, tudo funciona precariamente, mas o que está fazendo com que as políticas avancem é a vontade do povo. Estado e município precisam continuar unidos, porque só assim, gerará bons frutos”, ressltou Maick.

A conselheira tutelar de Malhada dos Bois, Clézia Maria, espera que ações aconteçam. “Estamos aqui porque acreditamos nas melhorias e que o que hoje é apenas um ideal, no amanhã seja uma realidade, iremos cobrar para que tudo que foi escrito e delimitado nestes três dias saiam do papel e mudem a realidade que tanto prejudica as nossas crianças e adolescentes”, finalizou.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.