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Agricultores do alto sertão sergipano apresentaram projetos e conseguiram recursos junto ao Governo Estadual, através da Secretaria de Estado da Agricultura, para ampliar o plantio da palma forrageira. Eles pretendem suprir a falta de forragem para os animais durante os longos períodos de seca, como este que estamos vivendo desde 2011.

Os recursos disponibilizados pelo Governo, no valor de R$ 699.265,49, foram originados do Projeto de Combate à Pobreza Rural (Prosperar) coordenado pela Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese).

As comunidades receberam recursos para 11 projetos que permitiram o plantio de palmas forrageiras nos municípios de Canindé de São Francisco, Poço Redondo e Porto da Folha, beneficiando 374 famílias. No município de Canindé de São Francisco, 38 famílias foram beneficiadas na comunidade Pedra Vermelha e, em Porto da Folha, 15 famílias foram beneficiadas na comunidade Saco da Serra.
 
O município que mais apresentou projeto foi Poço Redondo. Lá foram implementados nove projetos de plantio de palma nos povoados Lagoa das Areias, Lagoa do Riacho Salgado, comunidade do Alto Bonito, Assentamento Pedrinhas, Assentamento Colônia Agrícola Herbert Souza, Assentamento José Acácio, Assentamento Che Guevara, Assentamento Flor da Serra e o Assentamento Jacaré Curituba, beneficiando 321 famílias.

Palma Forrageira

Pelas informações da equipe técnica do Governo, a composição da Palma Forrageira é de 90% de água. Do plantio até o primeiro corte levam dois anos para servir de ração nutritiva para os animais, e sendo bem adubada com esterco, a palma apresenta uma qualidade melhor. Na época da seca a palma forrageira é de grande importância como alimento alternativo para os animais, por ser resistente à falta de chuvas e armazenar uma grande quantidade de água.

Agricultores se preparam para o futuro

Para o agricultor familiar e ex-presidente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário do Município de Poço Redondo, José Augusto dos Santos Nazaré, o projeto de palma é importante para a alimentação dos animais. Ele destacou que a região do sertão está muito sofrida por causa da seca e a palma forrageira está chegando na hora certa.

Segundo o agricultor, a palma é uma planta que exige solo de qualidade para ter bom rendimento e é fonte de nutrientes. Um exemplo disso é o esterco de curral que muitas vezes não é utilizado pelos produtores por desconhecerem a importância deste adubo orgânico que é capaz de duplicar em qualidade e produtividade a plantação por hectare.

Em um hectare de palma adensada, onde se utiliza os espaçamentos entre fileiras e raquetes ou mudas de palma menores, pode se plantar uma quantidade bem maior de mudas e colher em média 300 toneladas de palmas a cada dois anos, o que permite alimentar os animais no período longo de estiagem. 

O agricultor José Augusto concluiu agradecendo à equipe técnica do Governo do Estado e do Banco Mundial por ajudarem nos projetos que estão mudando e melhorando a qualidade de vida do trabalhador familiar, nas comunidades da região do sertão que estão passando por uma longa estiagem.

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