[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dono de uma simpatia singular, o pernambucano de Petrolina, Geraldo Azevedo, não esconde sua satisfação em participar mais um ano do Forró Caju. Ele revela seu nervosismo minutos antes de subir ao Palco Luiz Gonzaga, mas promete fazer um show mais dançante para comemorar o dia de São Pedro. E, de fato, faz o que diz. O ´mais um´ dito em coro no final do show é prova disso.

Seu repertório musical é um mosaico de influências. Ele mistura em suas canções harmonias da bossa nova, ritmos pulsantes da música negra, o lirismo de amor como em “Dia Branco”, ritmos caribenhos cheios de swing como em “Veneza Americana”, além dos frevos eletrizantes “Tempo Tempero” e “Pega Fogo Coração”. Mas também faz uma homenagem especial aos ícones do autêntico forró pé-de-serra Luiz Gonzaga, Marinez e Jackson do Pandeiro.

Agência Aracaju de Notícias (AAN) – Qual a relação do forró com a sua carreira?

Geraldo Azevedo (GA) – Em 1980 gravei um álbum intitulado “For All para todos”, para incentivar o forró porque naquela época o ritmo estava em baixa. Existia um certo preconceito. A idéia passada era que só o ‘povão’ gostava de forró. Eu sempre acreditei que esse ritmo alcançaria o respaldo de outros ritmos como o samba já consagrado pelo mundo inteiro. E modéstia à parte, acho que foi a partir desse trabalho que pude contribuir para o forró trilhar seu caminho de sucesso. A partir desse trabalho consegui levar o forró para as classes mais privilegiadas. Hoje em dia já é um ritmo democrático. E o forró é para todos.

AAN – Qual sua visão sobre o Forró Caju em comparação com outras festas juninas que acontecem pelo nordeste brasileiro?

GA – O Forró Caju é um evento junino que já alcançou amplitude nacional. Eu sempre falo isso nas entrevistas que dou relativas às festas juninas. É a melhor e a mais importante festa junina do Brasil. Conheço as festas de Caruaru e Campina Grande, mas o Forró Caju em especial valoriza os artistas que fazem a verdadeira musica nordestina ligada ao São João. É um evento que tem essa peculiaridade de trazer todas as vertentes da cultura nordestina. Acho bacana essa democracia. Espero que nunca se perca esse diferencial.

AAN – O que você preparou para a apresentação desta noite?

GA – Hoje vai ser um show especial, pois estamos celebrando a noite de São Pedro. É claro que não posso deixar de algumas canções que o publico gosta de ouvir como “Dia Branco”, “Chorando e Cantando” e “Caravana”, porque é um momento de consagração. As demais canções são todas músicas dançantes. Os principais homenageados são Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Marines. Eles não podem deixar de ser referenciados nessas festas nordestinas.

AAN – Qual a expectativa do show nesta noite de homenagem a São Pedro?

GA – É sempre uma emoção muito grande participar do Forro Caju. Principalmente hoje que estou encerrando este grande evento. Portanto, é uma responsabilidade muito grande que dá um friozinho na barriga e uma emoção muito grande ao subir no palco e rever os milhares de fãs sergipanos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.