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Na manhã dessa segunda-feira, 31, ocorreu a formatura de primeira turma de pós graduação em Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde. A cerimônia foi realizada no Hotel Parque dos Coqueiros e formou 25 especialistas que são efetivos do SUS de Sergipe e trabalham na gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e municípios.

O curso é resultado de uma parceria entre Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), Governo do Estado de Sergipe por meio da SES e da Funesa, Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Conselho dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems).

Esse é o primeiro de pós graduação ofertado pela Funesa que já trabalha com educação permanente, educação profissional, promoção e prevenção à saúde, além de serviços como os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) e Farmácias Populares.

 “Pra gente, enquanto instituição jovem, é a primeira, mas temos vários outros projetos em gestação, como outros cursos e linhas de pesquisa, além do curso de aperfeiçoamento em odontologia para os odontólogos dos CEOs”, ressaltou a diretora geral da Funesa, Cláudia Menezes.

Para o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, a SES reconhece a importância da articulação dos diversos atores envolvidos no processo. “A SES sempre procurou uma aproximação com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Funesa está de parabéns pela capacidade de se articular de forma transversal com outros atores. O que só reforça que a decisão de criação das fundações foi acertada”, sublinhou.

“A universidade está rompendo os seus muros e buscando o diálogo com a sociedade”, afirmou o vice-reitor da UFS, Angelo Roberto Antoniolli. Para ele, um dos grandes desafios da universidade é formar trabalhadores para atender as demandas do SUS. “Um exemplo de que a universidade está preocupada em atender esse passivo é a parceria para a realização desse curso de especialização”, comentou.

De acordo com o coordenador de pós-graduação da Funesa, Francisco Santana, a especialização vai ao encontro da atividade fim da fundação “Apesar de nós termos serviços de excelência, a educação é o motivo pelo qual a Funesa foi criada”, disse. Para Santana, o curso demonstra uma tendência de que a pós-graduação possa fazer parte das ofertas permanentes da instituição.

Qualificar o SUS

Conforme a coordenadora nacional dos cursos do ProgeSUS, Neuza Moyses, a especialização nasceu da constatação da ausência de investimentos dentro do SUS na área de gestão do trabalho e da educação em saúde. “Foi feita uma pesquisa com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) em que se constatou a ausência de qualificação dos gestores nesse campo que é estratégico porque é a área que lida com pessoas que trabalham e produzem serviços de saúde para o SUS”, apontou.

A secretária municipal de Saúde de São Francisco, Gisélia Araújo Tavares desempenhou um papel triplo na solenidade. Além de ser gestora do município, estava representando o Cosems e era uma das formandas do curso. Segundo ela, a especialização já lhe proporcionou por em prática alguns conhecimentos adquiridos. “Eu sempre tive a preocupação em reforçar e qualificar a atenção primária, pois somos um município com 3,6 mil habitantes e só temos uma unidade de saúde. Então, dediquei minha pesquisa a essa área”, apontou. Gisélia diz que tem interesse em levar qualificação para profissionais de saúde que trabalham em seu município. “Para isso, a Funesa tem um papel fundamental”, disse.

Para o coordenador do curso em Sergipe, Alex Vianey C. França, a qualificação é importante para os gestores no sentido de encontrar melhores formas de qualificar o SUS. “Estamos formando gestores para discutir criticamente quais as formas de implantar e implementar o SUS na prática para que ele possa ofereçer cada vez mais, serviços de melhor qualidade à população”, afirmou.

A coordenadora Geral de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Ana Paula Cerca, disse que, atualmente, o eixo principal da pasta na área de gestão do trabalho em saúde é fortalecer e ampliar os espaços de negociação entre gestores e trabalhadores da saúde. “Acreditamos que a negociação é uma metodologia de gestão, porque quando falamos em negociação, falamos de um espaço onde gestores e trabalhadores conversem e cheguem a um acordo de como essas melhorias podem acontecer beneficiando ambos os lados”, ponderou.

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