[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Desde junho deste ano, o programa Fome Zero está repassando R$ 0,18 por aluno ao dia para 17.587 mil escolinhas públicas do País. O investimento, de cerca de R$ 40 milhões por ano, beneficiará pelo menos 881 mil meninos e meninas.

A distribuição de merenda às crianças de zero a três anos não ajudará apenas a combater a desnutrição e a torná-los mais saudáveis. ‘‘A mesa é o início da escola. Ninguém aprende de barriga vazia’’, disse o ministro da Educação, Cristovam Buarque.

Segundo especialistas em educação, o período até os três anos é crucial para o desenvolvimento da criança. Se ela for bem estimulada, alimentada e cuidada nessa fase, terá muito mais chances de virar um adulto produtivo. Dados do Banco Mundial mostram que para cada ano de educação infantil, aumenta em 0,4 anos a escolaridade atingida pelo aluno. Já a repetência e a evasão escolar diminuem entre 3% e 5%.

Como passam mais tempo na escola, as crianças dessa idade têm mais chances de conseguir emprego melhor quando crescerem. Isso equivale a um aumento de renda, no futuro, de pelo menos 6%. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

‘‘É impossível ter um ensino de qualidade com crianças mal-alimentadas’’, reforça o ministro da Segurança Alimentar, José Graziano da Silva. ‘‘Por isso, aumentamos o repasse de verbas para a merenda da pré-escola (que atende alunos entre quatro e seis anos)’’. O valor subiu de R$ 0,06 para R$ 0,13 por aluno, ao dia. O preço estava congelado desde 1994.

Clipping: Correio Braziliense (Rede Andi – Agência de Notícias dos Direitos da Infância)[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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