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Ampliar o controle sanitário de produtos e serviços nos estabelecimentos comerciais e incorporar o combate à dengue na rotina de trabalho. Foi com esse objetivo que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) capacitou nesta quarta-feira, 30, cerca de 180 profissionais das coordenações de Vigilância Sanitária (Covisa) de todo os municípios sergipanos.

O treinamento aconteceu na Escola Técnica do SUS em Sergipe, reunindo fiscais e inspetores da capital e do interior. Além das palestras, durante a atividade os participantes receberam material impresso e um DVD educativo. O vídeo, de sete minutos de gravação, explica de maneira lúdica as formas de combate ao mosquito Aedes aegypti.

Para o representante do município da Barra dos Coqueiros, José Valmir Santos, a iniciativa só vai reforçar ainda mais o comprometimento dos fiscais com a causa. "Esse é um momento de união para todos. Também somos cidadãos e por isso não podemos fechar os olhos para a epidemia. Além de atuar nos estabelecimentos, pretendo ajudar a comunidade na realização de mutirões", informou.

Gilvaneide de Jesus, que veio da cidade de São Domingos para atender ao chamado da SES, destacou a importância da capacitação. "Pretendo não só contribuir no trabalho de rua com a identificação dos focos, mas também quero agir como multiplicadora de informações na minha cidade", destacou.

Pioneirismo

A proposta de incluir os profissionais da Vigilância Sanitária na luta de combate à dengue foi lançada no último dia 16 de abril, durante reunião na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Através da formação de um Grupo de Referência envolvendo os estados de Sergipe, Bahia, Tocantins, Amazonas e São Paulo, além das capitais do Rio de Janeiro, Curitiba e Macapá, foram definidos os encaminhamentos das novas ações a serem realizadas no país.

Com essa capacitação, Sergipe passa a ser o primeiro Estado do Brasil onde, de forma estratégica, os fiscais começam a agregar os conhecimentos teóricos com as experiências práticas. "A idéia é aproveitar o ritmo dos sanitaristas nas ruas e acrescentar essa nova atribuição social. Uma política inédita capaz de mobilizar um grande número de pessoas que passam a ser parceiras do trabalho já realizado pelos agentes de endemias", enfatizou Antônio Pádua, coordenador da Vigilância Sanitária da SES.     

Ele informou ainda que, caso os locais visitados não estejam seguindo os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito, os proprietários poderão até sofrer sanções previstas na lei nº. 6.437/77. "Vamos priorizar as práticas educativas, mas é importante lembrar que o ato de bloquear ou atrapalhar o trabalho de fiscalização consiste numa infração sanitária", comentou.

Parceria

Segundo a coordenadora técnica do Programa Estadual do Controle da Dengue, Maria das Graças Boaventura, o esforço coletivo significa muito na redução do número de casos da doença. "Como esses profissionais já têm um olhar técnico, será mais fácil contribuir com a localização de possíveis criadouros. Além do mais, toda parceria é bem vinda", pontuou, acrescentando ainda que a Secretaria de Saúde deve agendar uma nova reunião para avaliar os resultados dessa interação.

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