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Investir no trabalho como forma de ressocialização para os que cumprem pena no sistema prisional sergipano. Essa é uma das diretrizes empregadas pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), através do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe). Para concretizar este objetivo, desde o último dia 11 de maio acontece na praça General Valdão, Centro da capital, a Feira do Presidiário.

Até o dia 30 serão comercializados no local guardarroupas, camas, mesas, cadeiras, bancos, dentre outros móveis domésticos em madeira. “Isso está dentro do nosso programa de ressocialização dos internos e é também uma forma de contribuir com os familiares dos detentos”, destaca o secretário de Estado da Justiça e Cidadania Benedito de Figueiredo, que visitou o espaço na última semana.

Toda a estrutura para o evento foi disponibilizada pela Sejuc e os familiares dos detentos, que comercializam os móveis produzidos pelos presos, não têm nenhuma despesa e estão isentos de impostos sobre as vendas, o que permite que fiquem com 100% dos lucros. “Para as próximas edições, vamos discutir com as famílias dos detentos novas datas para evitar que as chuvas diminuam o movimento de clientes”, analisou o secretário.

Bastante conhecida e frequentada pela população sergipana, a Feira do Presidiário atrai pessoas de diversos lugares, até mesmo empresários sergipanos que, além de comprarem os produtos, também encomendam móveis. Todo o material é confeccionado por presos em três marcenarias localizadas nos presídios de Areia Branca e Nossa Senhora da Glória. A Sejuc é a principal incentivadora do evento e fornece um caminhão para transportar as peças a serem comercializadas e entregá-las aos compradores.

Ressocialização

Além da profissionalização, a cada três dias trabalhados o interno tem um dia diminuído em sua pena, cumprindo determinação da lei de execuções penais. “Essa iniciativa da Sejuc faz parte do projeto de ressocialização dos apenados que, além de ensinar uma profissão e ocupá-los, também ajuda no orçamento doméstico da família do produtor infrator”, informou o coordenador do projeto, Filadelfo Antônio Costa. Ainda segundo ele, os preços dos produtos podem variar. “As pessoas encontram bancos de madeira a partir de R$ 10. O produto mais caro que já vimos foi um conjunto de mesa muito bonito por R$ 1,5 mil”.

Muitas famílias que vendem os móveis tiram seu próprio sustento dessa atividade, como é o caso de Vânia dos Santos, esposa de um detento. Segundo ela, o lucro da feira é a única forma que a família tem de sobreviver. “Ainda bem que o dinheiro que consigo nas vendas é suficiente para o sustento da minha família. Melhor ainda é que quando o meu marido sair da penitenciária, terá uma profissão e poderá trabalhar fabricando móveis”, declarou.

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