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Acontece nesta terça-feira, 31, a ‘Feira da Agricultura Familiar – Promovendo Saúde e Inclusão’, uma realização da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), com o apoio do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Conseas). A feira integra a política estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e conta com a participação de produtores de 14 cidades sergipanas, que estão comercializando frutas, verduras e legumes sem agrotóxicos, além de doces artesanais, produtos do mel e derivados do leite.

De acordo com a secretária de Estado da Inclusão Social, Eliane Aquino, a iniciativa tem como objetivo beneficiar os pequenos produtores através do acesso a canais de comercialização e, ao mesmo tempo, incentivar o consumo de produtos saudáveis e genuinamente sergipanos, além de dar autonomia financeira aos produtores.

“A gente percebe a alegria dos produtores quando saem daqui sem nenhum produto nas mãos, com tudo vendido. O nosso objetivo é fazer com que a sociedade conheça o trabalho deles de modo que todos conquistem autonomia na comercialização do que produzem. Aqui, temos o exemplo claro de pessoas que, muitas vezes, são beneficiárias do Bolsa Família, mas não estão simplesmente acomodados com o valor que recebem da transferência de renda. Eles desejam mais, querem parar de precisar do benefício”, frisou a gestora.

Segundo Eliane, o Governo Federal tem dado grande incentivo à agricultura familiar, tema prioritário também para o Governo de Sergipe. “A Segurança Alimentar e Nutricional é um dos carros-chefe da política social de Sergipe e do país para a erradicação da extrema pobreza. Com isso, é importante que as pessoas consigam produzir e escoar seus produtos, porque não adianta ter uma boa produção e não conseguir vender”, pontuou a secretária, acrescentando que  a feira será realizada ao final de cada mês.

Bom negócio

Vânia Junqueira, diretora do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Seides (Dsan), explicou que a Feira da Agricultura Familiar estimula os produtores a controlar todo o processo, desde a produção até a venda. “Aqui os produtores podem vender diretamente seu produto sem a figura do atravessador, garantindo maior renda e autonomia financeira para essas famílias. Os produtos são de qualidade e sem agrotóxicos, o que vai refletir na saúde da população”.

A diretora do Dsan destacou que apesar de os produtos serem orgânicos, eles estão sendo comercializados a preço de mercado. “Para o comércio de produtos orgânicos, o valor dos produtos chega a ser 30% mais caro. Então, as pessoas que vierem a Secretaria vão adquirir produtos orgânicos com o selo da OCS, que garante a qualidade, à preço de mercado”, disse Vânia.

Produtora do Assentamento 13 de Maio, localizado no município de Japaratuba, Maria Madalena Vieira dos Santos acredita na iniciativa do Governo do Estado como mais uma oportunidade de trabalho. “Essa é mais uma maneira de vender meus produtos sem ficar restrita apenas ao meu município. Espero está aqui todos os meses porque sei que aqui na cidade venderemos muito mais”, ressaltou.

Participação e parcerias

Participam do evento com produtos orgânicos os municípios de Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Gararu, Monte Alegre, Porto da Folha, Indiaroba, Pirambu e Japaratuba. As catadoras de mangaba da Barra dos Coqueiros, os produtores de mel de Canindé e de doces artesanais de São Cristóvão também integram a feira. A comercialização de derivados do leite está sendo feita pelos representantes das cidades de Frei Paulo, Japoatã, Glória, Poço Redondo, Arauá e Porto da Folha.

A Feira da Agricultura Familiar tem como parceiros a Emdagro, o Sebrae, a Organização de Controle Social (OCS), a Comissão de Produção Orgânica de Sergipe (CPORG/SE), as Catadoras de Mangaba e os laticínios 3H (Santa Cecília), Faísca (Classe A), Yomilk, União, Buril e Coopeagriu.

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