[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Após uma série de visitas às unidades de saúde para conhecer o funcionamento da Rede de Atenção Básica da Saúde Municipal, hoje é a vez dos calouros do Diretório Acadêmico de Medicina (Damed) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) passarem todo o dia conhecendo o funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial e as políticas de desospitalização e luta antimanicomial.

Logo cedo, o grupo composto por 35 alunos e mais oito instrutores foi apresentado à equipe de coordenação da Rede de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A primeira atividade do dia foi a exibição do filme ´Bicho de sete cabeças´. O curta proporcionou um debate entre os estudantes e a coordenação da Rede sobre a história da loucura e dos tratamentos para a saúde mental.

Agora à tarde, os estudantes foram divididos em grupos para visitarem os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do município. De acordo com a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial, Camille Arruda, trata-se de uma oportunidade para que os estudantes possam trocar experiências com as equipes dos Caps. Proporciona ainda conhecimentos da lógica de funcionamento da rede; como é feito o acolhimento; quais as diferentes possibilidades de tratar o usuário portador de transtorno psíquico fora do manicômio; como são realizadas as oficinas terapêuticas, entre outros.

“É importante que eles saiam daqui com o entendimento de que a saúde mental pode ser tratada de uma forma diferente. Que entendam que, fora do manicômio existem outras perspectivas de tratamento que possibilitam mais humanização, autonomia e principalmente inclusão do usuário. E nisso nós podemos ajudar, já que o SUS municipal é hoje referência nacional em Saúde Mental”, destaca Camille Arruda.

Após passarem pelos Caps, as visitas dos estudantes seguem pelas unidades que integram a Rede de Saúde Mental do município, entre elas, a Clínica São Marcelo; a Urgência Mental do Hospital São José e as Residências Terapêuticas, que atualmente já somam quatro no município. Essas Residências Terapêuticas constituem-se como alternativa para pessoas que estão internadas há anos em hospitais psiquiátricos. Além disso, essas residências podem servir de apoio a usuários de outros serviços de saúde mental, que não contem com o suporte familiar e social suficiente para garantir espaço de moradia.

“Em comparação com a cidade de onde venho, o SUS daqui está bastante organizado. O que tem mais chamado minha atenção desde que cheguei é a forma como o SUS de Aracaju mantém uma relação atenciosa com a comunidade e como essa relação envolve os usuários a participarem da construção do SUS”, comenta o estudante Thiago Santos, que é morador da cidade de Feira de Santana.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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