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Frente ao aumento do registro de casos envolvendo usuários de álcool e outras drogas, em especial o crack, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) avança nas discussões sobre como oferecer assistência adequada e passa a colocar algumas medidas em prática. As ações têm como foco a construção de uma política de tratamento voltada para as pessoas que apresentam problemas devido ao uso de álcool ou substâncias entorpecentes.

“Essa iniciativa tem caráter emergencial, seguindo o plano lançado pelo Ministério da Saúde no início de junho”, disse a coordenadora da Atenção Psicossocial da SES, Ana Raquel Santiago, referindo-se ao Plano Emergencial de Ampliação do Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e Outras Drogas (PEAD), com execução prevista para os anos de 2009 e 2010.

“Na verdade, a iniciativa do Ministério vai ao encontro daquilo que a gente aqui em Sergipe já vinha amadurecendo”, informou Ana Raquel. A proposta do Governo Federal é alcançar principalmente crianças, adolescentes e jovens por meio das ações de prevenção, promoção e tratamento dos riscos e danos associados ao consumo prejudicial de substâncias psicoativas.

As medidas trabalhadas pelo Estado incluem a ampliação do acesso aos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) e Infantil; a pactuação com os municípios para a ampliação de ações em nível regional; a implantação, em um hospital de Aracaju, de uma enfermaria que funcione como uma unidade de desintoxicação, voltada para os usuários com necessidades de se submeterem a este tipo de tratamento.

Segundo Ana Raquel, a médio prazo, unidades hospitalares de outros municípios também vão implantar esse tipo de enfermaria. “A idéia é que ofereçam uma cobertura regional, não se restringindo à população do município onde se encontra a unidade”, explicou, adiantando que os hospitais de Neópolis, São Cristóvão e Lagarto são algumas das unidades a terem em suas estruturas leitos para desintoxicação.

Redução de danos

As iniciativas tomadas pela SES para o enfrentamento dos problemas de saúde relacionados às drogas ainda incluem a proposta para implantação de programas de redução de danos em municípios da Grande Aracaju, Lagarto e Itabaiana. Trata-se de uma estratégia de saúde pública que busca controlar possíveis consequências adversas ao consumo de psicoativos – lícitos ou ilícitos- sem, necessariamente, interromper esse uso.

“Esse tipo de estratégia é voltada para os usuários que faz uso problemático de drogas e não conseguem ou não querem parar de usá-las. Levando isso em conta, a assistência com foco na redução de danos acolhe essas pessoas e as orienta, de modo a evitar consequências mais graves do uso, além de promover a inclusão social e a cidadania”, informou  a gestora da SES.

Política geral

Para setembro, a equipe da Secretaria de Estado da Saúde prevê o lançamento oficial da política de saúde mental. “Ela será instituída via decreto do governador Marcelo Déda e agregará todas as diretrizes a serem seguidas pelo Estado na área de Atenção Psicossocial, incluindo a parte de financiamento de programas e serviços ofertados em todo o território sergipano”, finalizou Ana Raquel Santiago.

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