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Durante toda esta quinta-feira, 30, setenta integrantes do Assentamento Paraíso de São Pedro se reúnem no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Miguel do Aleixo para participar do Seminário sobre Políticas Públicas, organizado pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).  O curso tem como objetivo capacitar e nivelar os conhecimentos dos Produtores Rurais do Assentamento sobre as Políticas Públicas existentes e sobre como ter acesso a elas.

Presente à abertura do evento, a prefeita Maria Oliveira Lima da Cruz, estimulada pelo depoimento dos assentados sobre a importância do evento, solicitou que a Emdagro realizasse Seminários sobre Políticas Públicas também nas demais comunidades do Município.

Segundo o Coordenador de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Territorial, Delmo Naziazeno, a Emdagro está realizando vários seminários em todo o Estado com o objetivo de dar conhecimento sobre as políticas existentes que estão à disposição da agricultura familiar.

“É preciso que os agricultores familiares se apropriem dessas políticas, possam sugerir projetos e programas de interesse da comunidade e participar ativamente das ações para melhor execução dessas políticas. Nesse processo, a Emdagro, como uma empresa executora e parceira de várias políticas voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, exerce esse papel de levar informações a todos os cantos e recantos do nosso Estado”.

Esclarecimentos e soluções

Para a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Miguel do Aleixo, Renildes dos Santos, esse seminário vai trazer esclarecimentos sobre as políticas públicas, principalmente para discutir como resolver o problema da inadimplência. “Até 2006 não havia inadimplência. O motivo não é porque não queremos pagar. É porque pegamos 5 anos de seca ou chuva fora de época, trazendo perda para a lavoura. Nós esperamos ter esclarecimentos sobre o que fazer junto com a Emdagro para resolver esse problema e poder produzir, porque quem sustenta o país é a Agricultura Familiar”.

Sobre as políticas públicas, o lavrador Manoel Batista disse que antigamente o trabalhador não tinha condições de participar e decidir. “Hoje com as associações nós estamos tendo condições de participar, fazendo diagnóstico, debatendo e ajudando a construir essas políticas.” Já a lavradora Maria José fez questão de dizer que antes não tinha direito ao crédito, mas que agora o agricultor familiar tem mais acesso ao crédito e à orientação técnica. 

A trabalhadora rural Renilde dos Santos, por sua vez, disse que há 10 anos atrás os movimentos sociais eram discriminados. “Hoje, que os movimentos sociais participam junto com o Governo, reivindicando os seus direitos. Nos territórios não é só a administração estadual quem fala. Os movimentos sociais estão presentes, representando a sociedade. Com o pouco conhecimento que temos, contribuindo, nossas idéias são ouvidas e colocadas para votação”.

Da programação do Seminário constam apresentações sobre Políticas construídas com a participação dos movimentos sociais, a exemplo da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, Apoio à Comercialização, PAA – Programa de Aquisição de Alimentos, Programa de Biodiesel, Política de Crédito Rural para os Assentamentos de Reforma Agrária, Programa Mais Alimentos, Garantia Safra, Seguro Agrícola.

“O importante é ouvir os anseios dos agricultores, discutir os problemas do assentamento e, ao final, sairmos com propostas concretas de operacionalização dessas políticas, contribuindo de fato, para o fortalecimento da agricultura familiar”, ressaltou 
Heloísa de Jesus, gestora do escritório local da Emdagro em Ribeirópolis, unidade responsável pela assistência técnica e extensão rural aos agricultores do assentamento.

Já a assessora da empresa, Angélicas Freitas, disse que entre os desafios da Emdagro estão a implementação de políticas públicas capazes de promover o desenvolvimento rural sustentável em sintonia com as demandas da sociedade; o estabelecimento de redes de cooperação em âmbito nacional e internacional consolidando um sistema de ATER; a definição de indicadores de resultados capazes de mostrar à sociedade a relevância do trabalho de ATER.

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