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Conscientizar agricultores rurais da região citrícola do Estado sobre a importância do combate a praga Ortezia Praelonga, através do método natural de utilização dos fungos Boveria e coletotricum, é o objetivo de mais uma campanha desenvolvida pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). A mobilização será intensificada no mês de abril deste ano.

Segundo o Assessor de Produção Vegetal da Emdagro, Walter Ramos, e o setor de defesa da empresa fez um levantamento recente em 500 propriedades rurais da região e constatou que em 237 delas foi identificada a presença elevada da ortézia. “Essa campanha é para que o produtor não esqueça que a melhor forma de combater a praga é através do método natural de utilização dos fungos”, afirma Walter, acrescentando que o trabalho de combate da praga vem desde o ano de 1995.

Ortezia

A praga, também conhecida como “piolho branco”, se destaca por ser a responsável por provocar prejuízos às plantações de diversas culturas, uma vez que suga a seiva de seus hospedeiros. A sucção favorece o aparecimento do fungo preto fumagina que recobre as partes verdes das plantas, causando prejuízos à produção. No citrus, ela diminui o teor de açúcares e ácidos, ocasionando o surgimento dos chamados “frutos aguados”. A depender de sua alta densidade populacional, a ortézia pode até matar as plantas.

“O controle natural da Ortezia é realizado por um grande número de predadores, parasitas e entomopatógenos. Destes, os fungos se destacam como os principais agentes de combate e são multiplicados nos 7 laboratórios da Emdagro espalhados pela região citrícola de Sergipe”, diz Walter. Ele acrescenta ainda que essa forma natural de combate gera uma grande economia aos pequenos produtores, uma vez que, a partir dessa medida, eles não precisarão mais adquirir produtos agrotóxicos que, além de serem bem caros, são prejudiciais ao meio ambiente e a própria saúde humana.

Multiplicação do fungo

Segundo o pesquisador da Emdagro, Luiz Mário Santos da Silva, o processo de multiplicação do fungo se dá em arroz. “já existe tecnologia de produção do Boveria para o arroz, cereal onde o fungo cresce interna e externamente”, afirma. Ainda segundo o pesquisador, a forma de aplicação, através da pulverização, possibilita que o fungo se fixe na ortézia liberando toxinas que invadem seu sistema, vindo a destruí-la por completo. “Esse é um método natural porque o fungo é encontrado na própria natureza. O que se é feito, entretanto, é a sua multiplicação em laboratório. Por isso, não há contraindicações”, conclui Luiz Mário.

A Emdagro vai distribuir o material trabalhado na forma de troca: para que o produtor receba o fungo Boveria misturado ao arroz, terá de disponibilizar 1 kg de arroz produzido em sua propriedade por 1 kg de arroz trabalhado em laboratório.

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