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Cerca de 270 agricultores familiares e técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) do Território Sul Sergipano participaram, no período de 27 a 30 de setembro, do Encontro de Socialização e Planejamento das Ações Coletivas para as Chamadas Públicas. O evento aconteceu nos municípios de Umbaúba e Boquim e teve como objetivo a construção coletiva de um plano de ação de assistência técnica e extensão rural para atender 2.700 agricultores familiares distribuídos pelos doze municípios do Território.
 
Na ocasião, foi feita a análise do diagnóstico realizado pela Emdagro junto aos agricultores familiares através da pesquisa realizada pelos técnicos, onde ficaram identificadas as potencialidades e limitações de cada comunidade rural. Para tanto, ao logo do prazo da execução da chamada serão trabalhadas o manejo sustentável dos recursos naturais, a educação sanitária animal e vegetal e a produção para a comercialização da cadeia produtiva da fruticultura.
 
O presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza de Carvalho, compareceu no encerramento das atividades em Boquim, na manhã de quinta-feira, 29, e reforçou o papel das chamadas públicas e os benefícios que elas proporcionam. “Essas chamadas públicas representam um resgate da extensão rural em nosso Estado, onde é possível fazer uma interlocução do técnico com conhecimento do agricultor, planejar juntamente com aquele que vai ser beneficiado, conhecer as políticas públicas que estão disponíveis a ele e, sobretudo, ouvi-los para tentar, conjuntamente, fazer um planejamento para que amanhã possam obter bons resultados”.
 
Para o coordenador de Ater da Emdagro, Delmo Naziazeno, todo o processo das chamadas públicas está de se dando de forma participativa. “Diferentemente de anos anteriores, todo o trabalho das chamadas está se dando de forma coletiva, onde são os agricultores quem estão definindo suas próprias ações. Isso permite a Emdagro direcionar sua atenção nas demandas suscitadas por eles”, frisou, acrescentando que a expectativa, ao final desse trabalho, é proporcionar ao agricultor familiar mais emprego e renda, por meio de uma produção de qualidade e uma comercialização bem mais organizada fruto de uma ação estruturada pelos próprios agricultores.
 
Na avaliação do agricultor familiar e secretário da Associação de Produtores Orgânicos do Território Sul Sergipano, em Arauá, Hélio de Souza Oliveira, a metodologia participativa desenvolvida pela Emdagro para discutir questões das chamadas públicas é muito importante. “Quando o governo tenta resolver tudo sozinho, nada dá certo. Precisamos cada vez mais participar das discussões que nos dizem respeito, por isso que eu acho importantíssima essa forma coletiva desenvolvida pela Emdagro para resolver nossos problemas. Porque se a gente não sentar conjuntamente com os órgãos públicos para discutirmos nossos problemas, a solução não aparece”, observou.
 
Chamadas
 
As chamadas públicas são instrumentos democráticos pelos quais o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) escolhe, dentre os organismos público e privado, a melhor proposta que garanta a prestação de uma assistência técnica extensão rural de qualidade aos agricultores familiares do país. Aqui em Sergipe, o Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura de Desenvolvimento Rural (Seagri) por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vem obtendo êxito em algumas dessas chamadas públicas, como é o caso dos dois lotes da chamada pública do Território da Cidadania Sul Sergipano.
 
Os contratos 200/2010 e 226/2010 entre a Emdagro e o MDA preveem a assistência técnica e extensão rural a 2.700 a agricultores familiares, sendo que, destes, 1.080 estão localizados nos municípios de municípios Boquim, Arauá, Estância, Itaporanga D´Ajuda, Pedrinhas, Salgado, e os demais 1.620 nos municípios de Umbaúba, Tomar do Geru, Indiaroba, Cristinápolis, Itabaianinha, Santa Luzia do Itanhy. Para a execução dos contratos estão previstos o aporte de recursos no valor de R$ 1.960.448,91 que serão aplicados para as potencialidades e limitações dentro da perspectiva do manejo sustentável dos recursos naturais, da educação sanitária animal e vegetal e a produção para a comercialização da cadeia produtiva da fruticultura.

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