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Desde a última segunda-feira, 25, artistas, produtores e gestores de toda a região Agreste estiveram reunidos no município de Itabaiana, cidade que sediou a quarta etapa do Birô Cultural, projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através do Fundo de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart), que tem o objetivo de levar aperfeiçoamento em planejamento e viabilização de projetos a agentes culturais de Sergipe.

O encerramento das oficinas aconteceu na manhã dessa sexta-feira, 29, na Secretaria Municipal de Educação. A composição da turma representa a diversidade e efervescência cultural do Agreste: músicos, atores, organizadores de quadrilhas juninas, dançarinos e escritores, por exemplo. Todos atraídos pela oportunidade de capacitação, um dos eixos da política cultural executada atualmente em Sergipe.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, acredita que, além de aperfeiçoamento, o projeto proporciona uma aproximação entre a Secult e quem faz cultura em Sergipe. “Vemos no Birô Cultural uma forma de aprofundarmos a nossa articulação com agentes e gestores da cultura do nosso Estado, criando uma verdadeira rede de colaboração entre os profissionais de cada um dos oito territórios sergipanos”, afirma.

Presente no encerramento, o secretário-adjunto de Estado da Cultura, Marcelo Rangel, comentou que o Agreste é uma região de produção cultural pujante e que, para fortalecê-la ainda mais, artistas e gestores precisam elaborar projetos competitivos. “Nossa diversidade cultural é riquíssima, precisa ganhar espaço nacional, e para isso é fundamental que aqueles que produzem e atuam no setor cultural estejam preparados para ampliar a participação sergipana nos editais de cultura de âmbito nacional, para que esta diversidade seja cada vez mais reconhecida e fortalecida”, fala Rangel.

Líder comunitária na cidade de Frei Paulo, dona Josefa Santos, mais conhecida como Zefinha, vê nos editais públicos na área de cultura a chance de desenvolver os grupos de reisado e pífanos dos quais participa. Para isso, ela sabe que um projeto bem elaborado é fundamental. “Deu para aprender direitinho sobre planejamento, editais, e outras coisas do tipo. Já tentei uma vez, mas tenho esperança de que a partir do Birô Cultural, terei mais sucesso”, declara.

Rede cultural

Além da capacitação e aperfeiçoamento, o projeto da Secult promove um debate interessante entre os agentes culturais participantes. Durante as oficinas, eles relatam suas experiências nos municípios em que vivem e trocam opiniões sobre o fomento à produção cultural da região Agreste. A dinâmica desse contato acaba formando uma rede colaborativa entre os agentes culturais, outro objetivo da Secult com o Birô Cultural.

Para Giselma Menezes, integrante do grupo Chegança e produtora cultural em Itabaiana, o contato com outros agentes da região foi muito proveitoso. “Muitas pessoas que participaram do Birô sequer sabiam da existência da Chegança e da importância que o grupo tem para o folclore sergipano. Eu também não tinha conhecimento de projetos desenvolvidos nas cidades vizinhas. Então, além da capacitação, tivemos aqui uma aula de cultura regional”, argumenta.

Próximas etapas

Após Itabaiana, a próxima região a ser contemplada com o Birô Cultural é a do Alto Sertão, a partir do dia 2 de maio, com Nossa Srª da Glória como cidade pólo. O cronograma do projeto segue ainda para Laranjeiras (Grande Aracaju), no dia 9 de maio; Propriá (Baixo São Francisco), em 16 de maio; Estância (Sul), 23 de maio; Aracaju (capital), 30 de maio; e São Cristóvão (Grande Aracaju), no dia 6 de junho.

Os interessados em participar do projeto devem preencher ficha de inscrição – disponível no site da Secult – e aguardar o resultado da seleção, que avalia a atuação do inscrito na área cultural e como pretende aplicar os conhecimentos adquiridos na oficina.
Para mais informações sobre o Birô Cultural, entre em contato com a coordenação do projeto através do email contato@cultura.se.gov.br ou através dos telefones (79) 31791924 e 88166901.

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