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A delegação sergipana segue vencendo nas Paralimpíadas Escolares que estão ocorrendo na cidade de São Paulo. Na segunda rodada de competição, realizada na última quarta-feira, 27, os para-atletas sergipanos conquistaram 13 medalhas, sendo três de ouro, três de prata e sete de bronze. Com esses resultados, os sergipanos já acumulam 23 medalhas paralímpicas. Os jogos paralímpicos iniciaram na última segunda-feira, 25, e prosseguem até sábado, 30. O Governo de Sergipe garantiu passagens aéreas e toda assistência possível para a participação dos sergipanos no evento que reúne mais de 4 mil para-atletas de todo o país.

Nas competições do para-atletismo Sergipe subiu oito vezes ao pódio. Ronald Vitório, da Escola Municipal João Prado, conquistou seu segundo ouro, desta vez na prova dos 300 metros rasos. João Pedro Santos, do Colégio do Sesc, conquistou o ouro na disputa do lançamento de pelota. “É uma alegria enorme, pois estamos nos esforçando e fazendo bonito. Obrigado a todos”, afirmou João Pedro.

Os para-atletas Elton dos Santos e Adriel da Silva, ambos do Colégio Estadual Leite Neto, conquistaram uma dobradinha para Sergipe, levando uma prata e um bronze, respectivamente, na prova 300 metros rasos para cegos. “Mais uma vez no pódio é a realização de um sonho. Esse momento ficará marcado para toda minha vida. Estou muito feliz”, disse Elton.

Já Danilo Serrano, do Colégio Estadual Dom Luciano, e seu guia Rodrigo são acostumados com vitórias. A dupla conquistou pela terceira vez consecutiva nas Paralimpíadas a medalha de bronze na prova dos 400 metros rasos para cegos. “Fico feliz, pois todo ano subo ao pódio. Sou tricampeão do bronze nesta prova, o que é muito bom, pois é uma prova muito disputada com um nível muito alto. Obrigado por torcerem por mim”, declarou Danilo.

Ainda no para-atletismo, Claudianca da Conceição, do Colégio Estadual Leite Neto, conquistou a medalha de prata na prova 1.500 metros rasos para cegos, Bruno Paixão, do Colégio Estadual Francisco Portugal, conquistou uma prata no lançamento de pelota e Deivisson dos Santos, do Colégio Estadual Vitória de Santa Maria, bronze no arremesso de peso.

Paranatação

As vitórias também aconteceram nas disputas da paranatação. Adriene Santos, aluna do Colégio Estadual Gonçalo Rollemberg Leite, ganhou seu segundo ouro nos 100 metros peito. Matheus Guimarães, estreante no campeonato e aluno da Escola Estadual Augusto Maynard, levou o bronze nos 50 metros peito. Ítalo dos Santos, do Colégio Estadual Leite Neto, conquistou mais um bronze na prova 100 metros peito para baixa visão, o que foi um presente de aniversário para o atleta. “Hoje estou comemorando meu aniversário com meus amigos, e essa medalha foi um presente. A festa vai continuar quando eu chegar a Aracaju”, disse o aniversariante vencedor.

Mais duas medalhas de bronze foram conquistadas na paranatação. Uma para Jefferson Rodrigues, da Escola Municipal Luana Rollemberg, e outra por Ariel Santos, do Colégio Estadual Airton Teles, de Itabaiana. “É uma honra representar meu estado e minha cidade nesse importante campeonato. Levar uma medalha é melhor ainda. Treinei muito, tive apoio de professores e família e agora realizei um sonho”, disse o jovem, que participa pela primeira vez das Paralimpíadas.

Assistência

Os para-atletas da delegação sergipana são bem assistidos durante todo o campeonato. A enfermeira e fisioterapeuta Jane Rocha, que é pós-graduada em fisiologia e avaliação morfofuncional, está sempre presente nas competições, zelando pelo bem estar dos atletas. “Tenho uma larga experiência com pessoas com deficiência, mas realmente esse campeonato é um grande aprendizado. Os meninos são maravilhosos e todos são campeões. Estou honrada por cuidar e assistir a esses verdadeiros heróis”, disse a enfermeira.

Paralimpíadas Escolares

As Paralimpíadas Escolares Brasileiras, organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é considerado o maior evento esportivo do gênero no mundo e reúnem este ano 4 mil estudantes do Brasil. Os para-atletas disputarão medalhas nas modalidades bocha, futebol para paralisados cerebrais (futebol de 5 e de 7), goalball, judô, para-atletismo, paranatação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e voleibol sentado.

Para participar das competições, os para-atletas devem ter algum tipo de deficiência, seja ela física, visual ou mental, e idade entre 12 e 19 anos. Também devem estar matriculados em escolas do ensino fundamental, médio ou especial.

 

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