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Defensoria Pública e Ouvidoria do Estado debatem violência e vandalismo nas escolas

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O Centro Integrado de Atendimento Psicossocial da Defensoria Pública do Estado (Ciaps), em parceria com a Ouvidoria Geral do Estado, realizou na manhã do dia 31, palestras sobre violência e vandalismo para quatro turmas de alunos do ensino fundamental e médio do Colégio Estadual Vitória do Santa Maria, no bairro Santa Maria, zona sul de Aracaju

O convite foi feito pela pedagoga e coordenadora de projetos da Ouvidoria, Maria José Aragão, que destacou a iniciativa da Defensoria Pública. “Tivemos conhecimento, através da imprensa, das palestras que a Defensoria Pública vem realizando nas escolas e resolvemos nos somar. Temos um projeto intitulado Ouvidoria nas Escolas e vimos a necessidade dessa parceria, uma vez que muitos alunos não têm conhecimento quanto aos seus direitos e deveres, bem como o que é a Ouvidoria”, enfatizou.

Segundo Maria José, a participação da Defensoria Pública fortalece o projeto. “Os psicólogos, assistentes sociais e defensores públicos fazem um excelente trabalho de conscientização quanto à prática de bullying e o uso de drogas, estreitando também a relação entre o cidadão e a Defensoria Pública. Essa parceria, além de mostrar o papel da Ouvidoria, possibilita o acesso à informação, críticas, denúncias, sugestões ou elogias quanto aos serviços prestados pela administração pública estadual”, disse.

Durante a palestra, a assistente social do Ciaps, Maria das Graças Ribeiro, falou sobre o papel da Defensoria Pública, das consequências da prática de violência e mostrou que a escola é um patrimônio dos alunos, mas que há limitações. “A violência e o vandalismo têm um resultado trágico, por isso quem pratica esse tipo de ato vai ter que arcar com as consequências e com punições de acordo com a lei. A Defensoria Pública foi criada para fazer a defesa daqueles que não possuem advogados, mas também para conscientizar quanto às questões dos direitos e deveres”, pontuou ao citar os Núcleos de Atendimento da instituição.

O professor de redação, Hunaldo Halencar disse que todos precisam de informação e as palestras atendem uma comunidade bastante populosa, a exemplo do Bairro Santa Maria, onde há conflitos sociais. “Fazemos um trabalho preventivo como professores, mas essas palestras têm um papel fundamental de conscientização. Muitos alunos sequer sabem a quem se dirigir para pedir ajuda por isso a participação da Defensoria Pública é importante. Eles saem daqui conscientes dos seus direitos e obrigações”, destacou.

Para a psicóloga do Ciaps, Juliana Andrade, é essencial mostrar o papel da Defensoria Pública e trabalhar os alunos conscientizando-os de que a violência não leva a nada. “Muitos jovens praticam atos de violência em virtude de uma desestruturação familiar ou até da influência de péssimas companhias. O fato de não levar “desaforos para casa”, frase comum não só entre crianças e adolescentes, mas também em adultos, contribui para o aumento da violência. Os pais também precisam cumprir o seu papel que é dar bons exemplos aos filhos e não incentivar essa prática”, alertou.

As palestras, que fazem parte do projeto Defensoria Pública e Ouvidoria nas Escolas, se estendem até o dia 9 de novembro. Segundo Juliana Andrade, os temas são escolhidos de acordo com a necessidade de cada colégio. “O diretor solicita a participação da Defensoria Pública e sugere o assunto com base no dia a dia da escola e do comportamento dos alunos”, lembrou Juliana.

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