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[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O governador Marcelo Déda recebeu nesta sexta-feira, 31, no Palácio dos Despachos, a Caravana em Defesa do Rio São Francisco e do Semi-Árido Contra a Transposição. Os membros da Caravana vieram pedir ao governador que interceda para a construção de um processo de negociação com a Presidência da República sobre o assunto.

Marcelo Déda atendeu ao pedido e se comprometeu a encaminhar a solicitação de diálogo à presidência. "Quero me colocar à disposição para ser um mediador. Usarei todo o meu esforço para permitir que o Governo Federal abra uma conversação com os técnicos e as autoridades que são críticas à transposição do rio. Espero que criemos as condições para que se possa discutir até a exaustão o tema", afirmou o governador.

Durante o encontro, o governador fez questão de lembrar que durante a sua trajetória política sempre assumiu uma postura crítica frente ao projeto. Segundo ele, a obra ainda provoca dúvidas em relação ao impacto ambiental que pode causar, à relação custo-benefício, e à situação dos estados do semi-árido que não serão contemplados com o abastecimento de água.

"Não podemos aceitar que as obras sejam feitas sem se demonstrar que não há riscos para o São Francisco e que não haverá prejuízo para os estados que fazem parte da bacia. Temos também que ter humildade para ouvir as vozes que representam o extremo Norte do Nordeste e que possuem uma opinião contrária. O momento agora não é de enfrentamento pelo enfrentamento. Temos que saber que o mais importante para o Nordeste é a criação de uma política de recursos hídricos para o semi-árido,  e não apenas a transposição", opinou.

Um dos membros da caravana e também do Comitê Hidrográfico da Bacia do São Francisco, professor Luiz Carlos Fontes, viu como positiva a resposta do governador Marcelo Déda ao pedido da Caravana. "O governador foi muito claro nas suas posições. Ele se comprometeu de forma incisiva a fazer a interlocução. Achamos que ele vai levar esse pleito ao presidente", afirmou.

Mobilização

A Caravana começou a sua viagem para levar o seu protesto contra a transposição no dia 20 de agosto, em Belo Horizonte (MG). Os 14 membros do grupo, formado por representantes de movimentos sociais, universidades, Ministério Público e outras entidades, provocam reuniões com autoridades e com moradores da comunidade ribeirinha para mostrar os argumentos contrários ao projeto.

O grupo já passou por 11 capitais brasileiras e termina sua jornada amanhã em Maceió. "A nossa intenção não é fazer grandes movimentos públicos, mas liderar essa causa. A caravana termina em Maceió, mas acredito que estamos só começando. Tudo indica que tenhamos muitos outros compromissos firmados", avalia Luiz Carlos Fontes.

Participaram da reunião, entre outras autoridades, o professor da Universidade Federal de Minas gerais e coordenador geral do Projeto "Manuelzão", Apolo Heringer Lisboa, Eduardo Lima de Matos, diretor da Escola Superior do Ministério Público de Sergipe, o pescador alagoano Antônio Guimarães, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção Sergipe, Henry Clay Andrade, o padre Jerônimo Peixoto, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Antônio Góis, o secretário de Estado da Agricultura, Paulo Viana, o diretor-presidente da Adema, Genival Nunes, a secretária de Estado da Comunicação, Eloísa Galdino, o secretário de Estado da Casa Civil, José de Oliveira Junior e o secretário de Estado de Governo, Clóvis Barbosa.

 

 

 

 

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