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Um programa desenvolvido através de uma parceria da Empresa Sergipana de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola das Nações Unidas (Fida), cujo objetivo é qualificar o agricultor familiar sergipano buscando desenvolver o empreendedorismo rural. Este é o principal objetivo do projeto Dom Távora (cujo nome homenageia uma personalidade reconhecida por sua abnegação em prol dos camponeses) que foi discutido na tarde desta segunda-feira, 24, com a presença do governador Marcelo Déda e do gerente do Fida, Iván Cossio, no Palácio dos Despachos.

O projeto é especificamente voltado à potencialização de negócios rurais de pequenos produtores, sobretudo em regiões carentes onde os índices de pobreza são foco de atenção do Governo do Estado, como o Baixo São Francisco, alguns municípios do Agreste, Centro-Sul e Médio Sertão sergipano. Ao todo serão envolvidos diretamente 15 municípios, com benefício atingindo 10 mil famílias e cerca de 40 mil moradores das respectivas regiões. Estão envolvidos na iniciativa os municípios de: Aquidabã, Brejo Grande, Canhoba, Carira, Graccho Cardoso, Ilha das Flores, Japoatã, Neópolis, Nossa Senhora Aparecida, Pacatuba, Pinhão, Poço Verde, Santana do São Francisco, Simão Dias e Tobias Barreto.

“Este é um projeto elaborado pela Emdagro, com financiamento do Fida, tendo por objetivo qualificar o agricultor familiar sergipano, buscando desenvolver o empreendedorismo rural, criando as condições para que este possa se integrar ao mercado, colocando seu produto em boas condições de venda e com o desenvolvimento de estratégias de comercialização. O objetivo é agregar valor à produção familiar sergipana”, explicou o governador.

Segundo ele, um dos principais aspectos é o desenvolvimento de produtos da agricultura familiar que entrem em contato direto com o mercado, saindo do vínculo de dependência de certas formas de comercialização já estabelecidas. “Se pretende estimular o associativismo, a criação de pequenos negócios no interior e o próprio empreendedorismo individual, passando por coisas simples como a criação de galinhas para a produção de ovos, até a construção de pequenas plantas industriais para agregar valor à produção agrícola”, complementou Déda.

Ele também informou que esse projeto ainda promoverá o benefício de qualificar os técnicos d a Emdagro, para que possam orientar, do ponto de vista do mercado, prospecção de vendas e busca de oportunidades e inovação, as iniciativas  dos agricultores familiares sergipanos. “É um projeto que envolve qualificação profissional, requalificação e atualização dos nossos técnicos, profissionais ligados à Ong’s e do próprio agricultor familiar, ao lado de investimentos que possam viabilizar os pequenos negócios no campo sergipano”, concluiu o governador.

Investimentos

O projeto prevê financiamento do Fida na ordem de US$ 16 milhões (54%), com contrapartida do Governo do Estado de Sergipe no montante de US$ 11 milhões (37%) e participação dos beneficiários com US$ 2,6 milhões, totalizando um investimento de US$ 29,6 milhões. O prazo de execução estimado é de seis anos.

De acordo com o gerente do Fida, Iván Cossio, esta foi uma reunião muito produtiva onde o governador buscou se aprofundar nos detalhes do programa, propondo inclusive, a construção de um processo de interação entre este e outros programas já desenvolvidos pelo Governo do Estado e o Governo Federal em Sergipe. “O governador abordou questões “chaves” que estão diretamente ligadas às possibilidades de êxito do projeto e que serão alvo de uma análise criteriosa dos técnicos envolvidos na elaboração. A partir de agora, vamos trabalhar nas iniciativas sinérgicas que podem ser implementadas entre este e outros projetos e traremos para avaliação final do governador Marcelo Déda”, destacou o gerente.

Participação

Participaram da reunião os secretários de Estado da Casa Civil, Jorge Alberto, já indicado pelo governador; da Fazenda, João Andrade; o secretário da Agricultura, Paulo Viana e o seu sucessor, José Sobral, além do assessor econômico do Governo do Estado, Ricardo Lacerda, e técnicos da Secretaria de Inclusão Social e Planejamento, que participam do processo de transição nas respectivas pastas.

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