[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Mais que comemorar o mês do Folclore: preservar a cultura de um povo. Esse é o grande objetivo do esforço de educadores e alunos que pesquisam e ensaiam bastante para homenagear algumas das representações folclóricas sergipanas durante a II Mostra de Cultura Popular. O evento acontece até o dia 1º de setembro, quando o público freqüentador dos mercados municipais poderá conferir a programação da II Mostra.

Os cortejos acontecem até a próxima sexta-feira, saindo sempre às 15 horas da praça General Valadão. A partir de hoje ocorrem também apresentações de repentistas na Passarela das Flores. Na sexta-feira terá apresentação de trios pé-de-serra. Na tarde de ontem, o Reisado e Guerreiro foram os grupos lembrados por jovens do Oratório de Bebé e integrantes do Peti do Porto Dantas.

“Eu sou o Mateus, o palhaço que marca o Reisado. Eu brinco com as dançarinas e animo o público”, apresentou-se a pequena Rafaela Santana, 11 anos, aluna do Oratório Festivo São João Bosco, enquanto se preparava para sua apresentação. “E eu sou a dona Deusa, a dona do baile, que pede licença para o grupo entrar e começar a dança”, ensinou Gabriela Andrade, sobre sua personagem.

Juntamente com outras 12 meninas, a Deusa e o Mateus mostraram um pouco de um dos mais conhecidos folguedos com suas fitas coloridas e que existe em várias regiões do país. Segundo o educador Cleverton Caetano, foram dois meses de ensaio, das danças e das músicas folclóricas, que permitiu conhecer as origens culturais do grupo representado.

Para outra educadora, Gilmara Oliveira, que acompanhou os 15 integrantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), do bairro Porto Dantas, esse é o principal objetivo desse trabalho. “O fundamental é eles saberem o que estão mostrando. Foram vários ensaios, várias conversações, pesquisa, e eles também assistiram a uma apresentação do grupo original de Laranjeiras”, contou.

A pequena Deusa do Guerreiro, Jéssica Pereira, 12 anos, mostrou o resultado de tanto trabalho. “No Guerreiro o índio Peri e o Rei lutam pelo amor da Deusa. A Deusa gostava mesmo era de Peri, mas na luta com o Rei ele acaba morrendo e ela teve que se casar com o Rei”, resumiu a menina, dominando a história de amor apresentada no folguedo e enchendo a sua educadora de orgulho.

A programação do dia contou também com o coral Sagrado Coração de Jesus, da paróquia São Pio X no bairro 18 do Forte. Além disso, estandartes lembravam a todos os presentes os outros grupos do estado, como os Bacamarteiros de Carmópolis, as Caceteiras de São Cristóvão, a Taieira de Laranjeiras, a Batucada de Estância entre outros. Durante a noite houve a apresentação do espetáculo teatral dançado “Noites Sergipanas”, com a Companhia de Artes Mafuá.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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