Chorinho e Jazz no projeto Mercado Popular Brasileiro

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Depois de trazer para Aracaju Danilo Caymmi e Joyce, chegou a vez dos sergipanos conhecerem um pouco mais da música da dupla Zé da Velha e Silvério Pontes, principal atração do projeto Mercado Popular Brasileiro, uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, através da Funcaju – Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes. O show acontece na quarta, dia 11 de setembro, a partir das 18h30, na praça de eventos dos mercados municipais. Antes da dupla, sobe ao palco “Sergipe Jazz Big Band”, uma das grandes revelações da música sergipana nos últimos anos.
“Será um encontro imperdível entre o choro de Zé da Velha e Silvério Pontes com o jazz, o blues e o samba da Big Band que, na minha opinião, representa o que há de melhor em qualidade musical em Sergipe”, afirma o presidente da Funcaju, Lealdo Feitosa.
Zé da Velha, o mais conceituado trombonista em atividade, ganhou o apelido dos seus mestres Pixinguinha, Donga e João da Baiana. Tocou com Jacob do Bandolim, Valdir Azevedo, Copinha, Abel Ferreira e Joel Nascimento. Fez bases em várias gravações, a exemplo dos discos de Beth Carvalho e Martinho da Vila. Recebeu no dia 15 de março desse ano, a Medalha da Ordem Cultural Ignácio Barbosa durante as comemorações do aniversário de Aracaju.
Silvério Pontes é filho de trompetista, e iniciou a carreira aos oito anos de idade. Teve sua formação em bandas de música no interior do Estado do Rio de Janeiro, sendo o único trompetista brasileiro da atualidade que se dedica exclusivamente ao choro, gênero com uma linguagem totalmente brasileira. Silvério já tocou com Tim Maia, Luís Melodia e muitos outros nomes da Música Popular Brasileira.
De uma velha amizade entre os dois músicos, nasceu o primeiro CD “Só Gafieira”, que recebeu indicação para o 9° Prêmio Sharp de Música na categoria Instrumental. O segundo trabalho “Tudo Dança” foi indicado como um dos melhores na série instrumental pelo jornal O Globo em 1999. Já o terceiro CD, “Ele e Eu”, lançado em setembro de 2000, permaneceu sete semanas na lista de recomendações de O Globo, tendo sido indicado como um dos melhores do ano pelo jornal. Eles são conhecidos pela mídia como a “menor Big Band” do mundo pela sonoridade reproduzida pelos seus respectivos instrumentos.
Durante os anos de 1999 e 2000, a dupla fez uma turnê por seis cidades em Portugal. Além disso, foi convidada por Paulinho da Viola para shows no Parc de La Villette (França) e na Torre de Belém (Lisboa). Silvério Pontes e Zé da Velha são acompanhados por Charles da Costa (violão), Alessandro Cardozo (cavaquinho) e Netinho (pandeiro).

Sergipe Jazz Big Band
Essa será a atração sergipana da noite. Formada por 14 componentes: quatro saxofonistas, três trombonistas, quatro trompetistas, um tuba, um guitarrista e um baterista, a Sergipe Jazz Big Band tem em seu repertório o que há de mais refinado no jazz e blues norte-americano, além dos melhores sambas e boleros nacionais. O grupo já fez várias apresentações no Estado, tendo sido uma das atrações da semana de inauguração do teatro Tobias Barreto.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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