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Centro de Criatividade apresenta a grande campeã do Concurso de Quadrilhas

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O Centro de Criatividade ficou pequeno para o imenso público que tomou o espaço para prestigiar a grande final de um dos mais antigos e tradicionais concursos de quadrilhas juninas do estado, o Arraiá do Arranca-Unha. Idealizado pelo líder comunitário João da Cruz, nos anos 50, o Arraiá do Arranca-Unha foi incorporado ao Centro de Criatividade a partir de 1985, e desde então é realizado no espaço.

Durante os 19 dias de competição, 45 quadrilhas de todo o estado passaram pela concha acústica do Centro, realizando um espetáculo de cores, ritmos e sons, encantando o público presente. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, comemorou o grande sucesso dos festejos juninos neste ano. “Ao chegar ao Centro de Criatividade fui tomada por uma imensa emoção, pois fizemos um trabalho árduo para chegar a esse resultado, e o mais gratificante é perceber que a comunidade não só reconhece o nosso trabalho, como se reconhece como agente cultural, valorizando e promovendo aquilo que nós temos de mais rico, que é a nossa cultura. Esse é um espaço de celebração de cultura popular, e a sensação que eu tenho ao ver esse imenso público celebrando fortemente a tradição do nosso estado é de dever cumprido.”, destacou.

Isaac Galvão, diretor do Centro de Criatividade, demonstrou do início ao fim a satisfação em perceber que a cada ano o concurso do Centro de Criatividade ganha mais força e conquista cada vez mais sergipanos e o turistas. “Esse é um dos concursos mais antigos do estado, e um dos mais respeitados pelas quadrilhas, e a cada ano nós percebemos o quanto vem crescendo e ganhando força. O público aprovou, compareceu em peso, as quadrilhas realizaram um belíssimo trabalho, e a casa lotada e animada é a prova maior de que o concurso dá certo e de que todos nós estamos satisfeitos com esse trabalho de integração entre o Governo do Estado, Secretaria de Estado da Cultura e comunidade”, assegurou.

Entusiasmo

Crianças, jovens, adultos e idosos cantavam e dançavam com entusiasmo ao longo de toda a noite do evento, e não saíram do local até que fosse anunciada a grande campeã. Empolgadas com cada apresentação, as torcidas das quadrilhas estavam eufóricas e animadas com o desempenho de seus favoritos. O policial militar, Marco Almeida, declarou explicitamente a sua torcida. “Sou ex-quadrilheiro da Unidos em Asa Branca, e todo ano eu bato o ponto nesse concurso, e o que eu percebo é que ele está cada vez mais organizado e bonito. E hoje, é claro, vai dar Unidos no Centro”, disse empolgado.

A esposa do policial, a esteticista carioca, Alessandra Cardoso, também confirmou a sua torcida para a Unidos em Asa Branca, mas afirmou que a qualidade de todas as quadrilhas é excelente. “Como é a primeira vez que venho a um concurso de quadrilhas, eu comparei às quadrilhas juninas às escolas de samba do Rio pela beleza, animação, e criatividade. Eu não conhecia essa manifestação e gostei muito do que eu vi aqui, estou encantada com o alto nível das apresentações, são todas muito bonitas e animadas, deve estar sendo muito difícil para os jurados”, ressaltou.

Em contrapartida, para o mecânico José Wellington, natural do município sergipano de Rosário do Catete e residente em São Paulo há alguns anos, a melhor quadrilha da noite foi a Cangaceiros da Boa. “O Centro de Criatividade é um ótimo lugar para esse evento. As quadrilhas deste ano estão melhores do que nunca, muito preparadas. Para mim, as quadrilhas do interior vieram com tudo este ano, e o título merece ir para a Cangaceiros da Boa, pela criatividade e beleza do grupo”, garantiu.

Já para o percussionista Valdenisson Luiz Santos de Jesus, todas as quadrilhas merecem o título de campeã. “Eu nasci e me criei no Centro de Criatividade, e não perco um ano desse concurso fantástico que é o Arraiá do Arranca Unha. Esse concurso está melhor a cada ano e essa é uma oportunidade para que a nossa cultura permaneça viva e continue sendo celebrada por nós. Para mim, todas as quadrilhas têm o seu mérito e merecem a vitória, estão todas muito bonitas”, exprimiu.

A grande decisão

Decidir qual a melhor quadrilha desta edição não foi uma tarefa fácil para os jurados desta grande final, ao contrário, a comissão julgadora do evento teve muitas dificuldades para decidir de maneira justa a ordem das finalistas, pois os grupos fizeram grandes apresentações, e o que definiu, no final, foram os detalhes. A pesquisadora e dançarina, Carolina Naturesa compôs a mesa do júri, e certificou sobre a grande responsabilidade de avaliar os grupos. “É a primeira vez que sou jurada, e é outra forma de ver a quadrilha junina. Eu sempre gostei muito de tudo que remete ao São João, à dança, música, e culinária. Como espectadora, e por ser dançarina, a quadrilha é a manifestação junina que eu mais gosto. É muito gratificante ter feito parte desse evento, e de uma responsabilidade muito grande, pois temos que ficar atentos aos detalhes, à coreografia, aos movimentos, para mim, está sendo um ótimo aprendizado”, explicou.

O historiador e diretor do Museu Histórico de Sergipe (MHS), Thiago Fragata, também fez parte da comissão julgadora e ressaltou a importância de se manter um evento como esse. “Como sou especialista em história cultural, a identidade nordestina faz parte do meu interesse, e nisso, os festejos juninos é um ponto marcante nesse processo. Atualmente, nós vivemos num mundo globalizado e aqui, nós percebemos que é possível manter a tradição sem que haja forte influência externa. É a primeira vez que fui convidado para avaliar as quadrilhas, e essa experiência foi muito positiva para mim, inclusive no sentido de aprender mais sobre essa bela manifestação”, disse.

O resultado final do Concurso movimentou as torcidas, e o público, que demonstrava a satisfação de alguns e revolta de outros, como acontece com todas as torcidas em concursos.  Escolhido como o melhor casal de noivos da noite, a quadrilha Cangaceiros da Boa, do município de Japaratuba foi contemplada com o segundo lugar do Concurso, o melhor marcador foi o da quadrilha Forrobodó, de Aracaju, que ficou em sexto lugar na colocação, o melhor trio foi o da quadrilha Unidos em Asa Branca, de Aracaju, que ficou em quinto lugar na disputa, o quarto lugar ficou com a Assum Preto, de Aracaju, o terceiro lugar, com a Massacará de Carmópolis, e a grande campeã da noite, foi a Retirantes do Sertão, do município de Frei Paulo. A secretária de Estado da Cultura entregou o troféu à quadrilha vencedora, e recebeu o troféu João da Cruz em forma de agradecimento pelo apoio aos festejos juninos no Centro de Criatividade.

O presidente da Liga das Quadrilhas Juninas de Sergipe, Luiz Antônio, aprovou o resultado. “Há mais de 60 dias que nós trabalhávamos nesse concurso e que hoje chegou a esse resultado tão gratificante. O resultado foi justo e merecido. Quero parabenizar ao Governo do Estado e a Secretaria de Cultura, que sempre dialogou com as quadrilhas juninas e nos apoiou quando precisamos”, concluiu.

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