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A gerência de Zoonoses da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou nos seis primeiros meses deste ano 730 casos de dengue. O número aponta uma redução de 19,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 902 casos da doença. De acordo com a gerente de Zoonoses da SES, Sidney Sá, esta diminuição resulta do trabalho estruturado de prevenção e orientação desenvolvido pelos municípios com o apoio do Estado.

"O combate à dengue requer esforço coletivo. A SES está sempre orientando os municípios e a população sobre a doença, mas estes também devem cumprir seu papel. Nas visitas às residências, os agentes de saúde fazem o trabalho de supervisão e esclarecimento, mas no dia-a-dia todo cidadão deve se tornar um agente de saúde na sua casa e no seu bairro", disse Sidney, acrescentando que alguns municípios sergipanos se empenham bastante no combate à doença, não só no aspecto da prevenção, mas com a notificação e o acompanhamento dos casos.

A gerente destacou que a subnotificação dificulta o trabalho da Vigilância Epidemiológica. "Como os sintomas da dengue são semelhantes aos de outras viroses, muitos casos deixam de ser notificados. Diante da suspeita, o ideal é se submeter ao exame laboratorial, pois por mais que os médicos tenham competência para dar o diagnóstico clínico, a confirmação só é possível através do exame", frisou. Para notificar casos de dengue, o cidadão deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua casa.

Segundo dados da gerência de Zoonoses, os meses de setembro, outubro e novembro são considerados os mais críticos em relação ao controle da doença. "É o período em que a temperatura está subindo, mas por causa da chuva nos meses anteriores ainda há acúmulo de água em reservatórios inadequados. Essas são condições extremamente favoráveis para o desenvolvimento do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti, por isso o cuidado nesses meses deve ser bem maior", afirmou.

Ações simples

Sidney Sá reforçou ainda a necessidade de precaver a proliferação do Aedes Aegypti com ações simples como não deixar água parada nos pratos de plantas e pneus, vedar as caixas d’água e lavanderias, colocar garrafas vazias de cabeça para baixo, etc. "A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Felizmente a população está cada vez mais consciente do seu papel no processo de combate à doença", disse.

A gerente comentou ainda que, neste período de chuva, alguns municípios e comunidades solicitam muito a passagem do carro fumacê, principalmente quando aumenta o número de muriçocas. "A questão é que o uso indiscriminado de inseticida pode causar desequilíbrios ecológicos e danos à saúde da população. Por isso, os carros só estão autorizados a passar se houver indícios de infestação e transmissão alta", explicou.

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