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A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em Sergipe começa nesta terça-feira, dia 1º de maio. Dividida em duas etapas, maio e novembro, a campanha visa imunizar 1.180.000 milhões de animais entre bovinos e bubalinos independente da faixa etária do rebanho. Com a medida, o Estado de Sergipe entra em seu 17º ano sem o registro da doença.
 
Para a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezen, devido ao esforço contínuo do Governo do Estado, através da Emdagro, Sergipe é reconhecido pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como área livre da febre aftosa com vacinação desde o ano de 2001. “O último foco da doença ocorreu em 1995, ou seja, há 17 anos. Todo esse trabalho é fruto da parceria entre a empresa e os produtores que vêm demonstrando consciência, responsabilidade e compromisso com a sanidade do rebanho bovino do Estado”.
 
Segundo ela, a Emdagro vem mantendo uma média de vacinação ao longo dos anos. “Estamos acima do índice estipulado pelos órgãos internacionais. Nesses últimos anos a Emdagro vem mantendo o índice de 95% de animais imunizados. Isso garante a Sergipe o status de área livre que, juntamente com os demais Estados livres da aftosa, pode realizar comércio de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal com os demais Estados da federação, bem como para outros países”.
 
A doença
 
A Febre aftosa é uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, dentre outros.
 
O Vírus se isola em grandes concentrações no líquido das vesículas que se formam na mucosa da língua e nos tecidos moles em torno das unhas. O sangue contém grandes quantidades de vírus durante as fases iniciais da enfermidade, quando o animal é muito contagioso.
Quando as vesículas arrebentam, o vírus passa à saliva e com a baba infecta os alojamentos, os pastos e as estradas onde passa o animal doente. Resiste durante meses em carcaças congeladas, principalmente na medula óssea. Dura muito tempo na erva dos pastos e na forragem ensilada. Persiste por tempo prolongado na farinha de ossos, nos couros e nos fardos de feno.
 
Outras vezes o contágio é indireto e, nesse caso, o vírus é transportado através de alimentos, água, ar e pássaros. Também as pessoas que cuidam dos animais doentes levam em suas mãos, na roupa ou nos calçados, o vírus, o qual é capaz de contaminar animais sadios. Nos animais infectados naturalmente, o período de incubação, varia de dezoito horas e três semanas.
 
A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em consequência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens; As propriedades que têm animais doentes são interditadas e os animais sacrificados, assim como das propriedades vizinhas; A exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil porque imediatamente as exportações do País são suspensas.

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