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Guerra contra Aedes Agypti. Esse é o sentido do trabalho de 63 agentes de endemias da Brigada Estadual de Combate à Dengue que está sendo realizado em Aracaju desde o início da segunda quinzena do mês de julho. O reforço nos trabalhos dos agentes da capital, que será encerrado no final próximo mês, está sendo realizado simultaneamente em três pontos diferentes: Siqueira Campos, Santos Dumont e Santa Maria.

A manhã de chuva e de vento frio não conseguiu acabar com o estímulo de Marcos Aurélio Miranda Alves, agente da Brigada Estadual desde 2009, para lutar contra o mosquito transmissor da dengue.  Antes do horário marcado para o encontro de todos os agentes de endemias na Unidade de Saúde Família (USF) Edézio Vieira de Melo, no bairro Siqueira Campos, o soldado já estava com suas armas e munições.

“Na visita que fazemos aos imóveis, verificamos cada detalhe, a exemplo de ralos, vasos de plantas, caixas d’água e lavanderias. Porém, o foco do nosso trabalho não é jogar produtos químicos para matar as larvas, mas conversar com os moradores sobre os cuidados que devem ser adotados para que não haja proliferação da doença. Só conseguiremos combater à dengue com a conscientização das pessoas”, disse Alves.

Ainda de acordo com Marco Aurélio, muitas pessoas se descuidam de um problema que ainda é invisível para elas. “O lugar onde encontramos mais focos são as casas habitadas. As pessoas só se lembram de tomar os devidos cuidados quando alguém próximo adoece, e aí já é tarde”, alertou o soldado da Brigada Estadual de Combate à Dengue.

No momento em que os agentes de endemias se encontram, chega a hora de conferir as armas que serão utilizadas para não deixar nenhuma larva do mosquito escapar. As armas utilizadas são lanterna, espelho, picadeira, colheres, pranchetas e o larvicida, veneno utilizado nos locais onde são encontrados os focos da doença.

Duas agentes de endemias, Eliane Leite da Silva e Janilze Ferreira, que estão atuando no bairro Siqueira Campos, aproveitaram o percurso percorrido da USF, que serviu de ponto de encontro, até o condomínio residencial onde iriam atuar para combinar a estratégia de caça às larvas.

Para Eliane Leite da Silva, muitas vezes, o primeiro passo na guerra começa no contato entre o agente com o morador do imóvel. “Principalmente aqui na capital temos que andar com crachá visível para que o morador veja que pertencemos à Brigada Estadual de Combate à Dengue”, afirmou.

Janilze Ferreira falou dos detalhes que têm de ser observados depois que a entrada do profissional é liberada pelo ocupante do imóvel. “A gente tem de passar por todos os cômodos do imóvel onde podem existir focos e vasculhar os quintais. Muitos moradores não vão até seus quintais todos os dias e a doença fica ali se proliferando em casca de ovos e maracujá, garrafas pet amassadas, tampas de lata de tinta e garrafas, além de muitos outros lugares”, contou Janilze Ferreira.

Trabalho dos agentes

O supervisor da Brigada Estadual de Combate à Dengue, Eraldo Fontes, falou sobre o rendimento e metas dos trabalhos dos Agentes de Endemias durante a temporada na capital sergipana. “Somente no bairro Siqueira Campos, que terão os trabalhos finalizados nesta semana, seis mil imóveis serão visitados. Cada agente de endemia visita de 25 a 35 imóveis por dia”, estimou Fontes.

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