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No último sábado, 28, a penúltima edição do ‘Balaio Cultural’, iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Banese, a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) e Secretaria de Estado da Inclusão e do Desenvolvimento Social (Seides), fez da Orla de Atalaia o palco de apresentações para divulgar o talento e a valorização da música local.

O primeiro grupo artístico a se apresentar foi o Cassini Coco. A banda é uma grande família, literalmente, pois é formada por duas irmãs e seus três filhos, com o intuito de levar a música produzida por eles e por entes familiares que também fazem parte da classe artística sergipana, para os sergipanos. “A gente sempre gostou de música, de cantar, de brincar, mas somente há aproximadamente três meses que estamos ensaiando para expor o nosso trabalho nos palcos”, afirmou a vocalista Ananda Barreto Dória Freire.

A cantora é sobrinha de dois grandes nomes do cenário cultural sergipano, Augusto Barreto, mestre do grupo de teatro de bonecos Mamulengo de Cheiroso, e do saudoso Ismar Barreto, um exímio compositor da música sergipana. Ela comentou sobre a importância de dar oportunidade para que novos grupos e artistas se apresentem. “É muito importante que os novos artistas sejam reconhecidos primeiramente em sua terra, e essa iniciativa é maravilhosa. O Governo não convidou somente os artistas consolidados em Sergipe, mas se preocupou em lançar novas sementes, expondo novos artistas para que o público conheça e se aproxime”, disse.

Por ser uma banda criada recentemente – ainda é desconhecida pela maioria -, o público que esteve presente no ‘Balaio’ já aprovou o novo grupo. “Eu não conhecia o Cassini Coco, mas achei muito interessante. Gostei demais, aliás, tudo aqui está muito bom, e é um ambiente que conseguiu acoplar todas as gerações. Espero que dure para além do mês de junho”, declarou a estudante Aparecida da Silva, que levou a sua filha para dançar o autêntico forró sergipano.

Forró no mundo

Após a apresentação do jovem grupo Cassini Coco, foi a vez de um dos veteranos dos palcos sergipanos agitar o público do ‘Balaio’. Quando Zezinho do Acordeon subiu ao palco, o xote, xaxado e baião tomaram conta de todos que estavam presentes. “É muito legal que existam eventos tão bons como esse, e que são acessíveis a todos. O forró sergipano é único, e o Zezinho é muito bom, é o tipo de música que não dá pra ficar parado”, comentou o animado casal Fabiana Lisboa e Danilo Conceição.
 
Zezinho do Acordeon tem 25 anos de música, entre aperfeiçoamento no instrumento e shows profissionais, e já se apresentou nos quatro cantos do planeta. Recentemente, Zezinho retornou de um período de seis meses pela Europa, onde se apresentou em vários países, a exemplo da França, Itália, Espanha, Portugal, Suíça e Alemanha, levando a música sergipana para o mundo.
 
“Eu estava fora do estado divulgando aquilo que a gente tem de melhor, que é a nossa cultura, mas é muito bom retornar e perceber que aqui no estado existem pessoas preocupadas em criar iniciativas como essa para resgatar e impulsionar a nossa cultura, aqui, onde ela nasceu. E essa época do ano é a marca de Sergipe, por isso é tão importante que as pessoas divulguem e prestigiem o trabalho que é idealizado e produzido aqui no estado, e nós temos muita coisa boa. Artistas talentosos não nos falta”, explicou o músico.
 
O autêntico pé-de-serra

Para finalizar uma das edições mais dançantes do ‘Balaio Cultural’, foi a vez de um trio muito famoso nas regiões Nordeste e Sudeste do país, subir ao palco do evento. O trio Juriti foi formado há três anos pelos irmãos Mestrinho e Thaís, filhos do grande forrozeiro sergipano Erivaldo de Carira e por Scurinho Zabumbada, filho de Ararão, o talentoso sanfoneiro do Trio Asa Branca. Com a saída de Mestrinho, o grupo convidou Rafael Meninão, para continuar levantando a bandeira do forró com um dos melhores repertórios de forró pé-de-serra, reconhecido em todo o país.

“O forró é algo que está no sangue do sergipano. E neste ano eu fiquei muito feliz, porque muitas portas se abriram para nós aqui em Sergipe, e devemos isso também à Secult, pois fomos convidados por ela para nos apresentarmos hoje e para nos apresentar no Arraiá do Povo no dia 12 de junho. Este Governo está olhando mais para os artistas sergipanos, reconhecendo a importância do nosso trabalho e a importância de divulgar os nossos artistas, o que é de fundamental importância para o crescimento dos segmentos artísticos do estado”, ressaltou Scurinho Zabumbada, do Trio Juriti.

Após duas apresentações dançantes no palco, o público não deixou por menos e curtiu a última apresentação até o fim. Sergipanos, turistas, crianças, jovens, adultos e idosos, todos estavam juntos num mesmo espaço, curtindo as apresentações desta edição do ‘Balaio’. Para o professor gaúcho, Sandro da Rocha, as manifestações sergipanas são únicas no mundo inteiro. “Eu resido nos Estados Unidos e estou aqui pela primeira vez. Nunca vi coisa igual, estou gostando muito das apresentações e manifestações artísticas sergipanas. É um estado muito rico em cultura, o que é um privilégio para a população sergipana, e para quem vem conhecer a terra de vocês”, concluiu.

E no dia 5 de junho, os trios Piauí, e Forró Pesado, a quadrilha ‘Unidos de Asa Branca’, e a cantora Iracema sobem ao palco do evento para encerrar temporariamente as apresentações do ‘Balaio Cultural’.

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