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A gravação do longa-metragem ‘Aos ventos que virão’ corre de vento em popa. O filme, dirigido pelo renomado Hermano Penna, está sendo gravado em solo sergipano, mais precisamente no município de Poço Redondo, desde o último dia 17. Assim como aconteceu nas produções ‘Orquestra dos meninos’ e ‘O Senhor do labirinto’, obras que repercutiram nacionalmente de maneira muito positiva, o Governo do Estado participa ativamente apoiando e prestigiando a iniciativa de mais um filme a ser rodado em Sergipe, através do Fundo Estadual de Patrocínio e do Instituto Banese.

O longa, que tem como tema a justiça, o direito igualitário e atrai a simbologia do cangaço como uma resposta cega para as dificuldades, contou com profissionais sergipanos que foram qualificados em oficinas produção e de capacitação de atores, realizadas pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Curta-SE, no início deste ano.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o cenário artístico sergipano tem passado por um crescimento significativo em termos de procura e investimento. “Este é um momento muito especial da cultura e do cinema sergipano, que se evidenciam e crescem em nível nacional cada dia mais. Acredito muito em projetos como esse, e não é à toa que a Secult faz questão de desenvolver mecanismos para que este investimento cresça cada vez mais. Isso é premissa de todos os projetos que estamos apoiando, inserir e capacitar os profissionais locais para que eles mesmos possam atuar, e foi exatamente o que fizemos com as oficinas preparatórias para este filme”, destacou.

Com o investimento do Governo do Estado, o cenário artístico e cinematográfico de Sergipe tem ganhado muitos elogios e se destacado em grandes produções. O diretor do longa, Hermano Penna, declarou estar extremamente satisfeito com o apoio do Governo do Estado e do Instituto Banese, além da iniciativa da Secult e Casa Curta-SE de realizar as oficinas que já estão rendendo os bons frutos nos sets de filmagem.

“O apoio do Governo é fundamental para os primeiros passos deste filme. E eu estou muito feliz em estar presenciando o excelente resultado das oficinas preparatórias, pois as pessoas que foram capacitadas estão tendo a oportunidade de mostrar seu talento, e isso é uma forma de incentivar, de apoiar os profissionais do seu estado, é muito importante”, afirmou o cineasta. 

Apoio da população

Além do apoio do Governo do Estado, a população de Poço Redondo e de seu entorno está contribuindo muito para facilitar o processo de gravação do filme. Segundo o diretor, a equipe do longa está recebendo todo o apoio e cooperação dos moradores locais e dos povoados Sítios Novos e Curralinho. “A população nos procura, quer ajudar, participar, isso nos gratifica. Existe uma grande solidariedade com as artes, e isso mostra o quanto é importante investir neste segmento, como o Governo de Sergipe faz, contribuindo para a formação de novos talentos dentro desta área”, ressaltou Hermano Penna.

De acordo com o diretor, ‘Aos Ventos que Virão’ é baseado em acontecimentos reais adaptados a um universo fictício. “ O filme inicia na época do cangaço, no fim da década de 30, exatamente na tragédia de Angico, e conta a história de um ex-cangaceiro, o Zé Olímpio, que luta durante toda a vida por melhores condições para seu povo.

Na verdade, ele é uma metáfora de ter um país onde a justiça seja para todos, a cidadania seja comum para os brasileiros. Então o grande tema é a justiça, a cidadania, o papel das instituições para construir este país justo que nós desejamos. E isso é feito inicialmente com o nome do filme. “Aos ventos que virão”, uma alusão àquilo que muito desejamos mas que infelizmente ainda não temos. É, na verdade, um filme que parte da história de um sergipano, para construir uma identidade completamente brasileira”, concluiu.

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