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* Atualizada às 14h30 desta sexta-feira, 29/01/10

Para o Governo de Sergipe a agricultura familiar é uma prioridade. Com esse objetivo, o governador Marcelo Déda lançou o “Mão Amiga”, um Programa de renda mínima do governo estadual destinado aos trabalhadores rurais da cana-de-açucar e da laranja, que em épocas da entressafra, ficam desempregados e perdem a capacidade de gerir o sustento de suas famílias. Hoje pela manhã, 29, em solenidade no Teatro Tobias Barreto, o governador Marcelo Déda lançou a segunda etapa do programa para os cortadores de cana-de-açucar, já que os trabalhadores da laranja já vinham recebendo o benefício há três meses.

“O Governo está trabalhando para transformar a vida do nosso povo. Estamos lançando um pacote de ações que revela a responsabilidade com quem mais precisa de apoio para sobreviver na época da entressafra”, disse o governador Marcelo Déda, ao explicar que o ‘Mão Amiga’ é inspirado no projeto ‘Chapéu de Palha’, do ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, continuado atualmente pelo governador Eduardo Campos. “Conheci o programa lá e o adaptei a Sergipe, de forma que fosse semelhante ao Bolsa Família e utilizasse o potencial do nosso banco estatal, o Banese”, explicou Déda.

Beneficiados

Os trabalhadores receberão durante os quatro meses de entressafra, por ano, uma ajuda de R$ 190. Para a cultura de cana-de-açúcar, os meses de entressafra são maio, junho, julho e agosto. Já para a laranja, o pagamento é feito entre novembro e fevereiro. Na primeira fase do Programa, 3.506 catadores de laranja dos municípios de Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Itaporanga, Lagarto, Pedrinhas, Riachão do Dantas, Salgado, Santa Luzia do Itanhi, Tomar do Geru, Umbaúba já receberam três parcelas do benefício.

Durante a entressafra da cana, serão atendidos os trabalhadores rurais dos municípios de Areia Branca, Capela, Japaratuba, Japoatã, Laranjeiras, Maruim, Muribeca, Nossa Senhora das Dores, Pacatuba, Riachuelo, Rosário do Catete, Santo Amaro, São Cristóvão e Siriri. A estimativa é que o Governo destine aos beneficiários, inicialmente, R$ 8,4 milhões por ano. Os recursos são oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza.

“Com o ‘Mão Amiga’, as pessoas não terão mais que ir até as Prefeituras para solicitar ajuda nos momentos mais difíceis. Elas recebem o seu cartão, retiram o dinheiro e o utilizam de acordo com as suas necessidades. Esse não é um favor que o Governo está fazendo por vocês. Este é um direito que todos têm como cidadãos. Os recursos pertencem ao povo, e com ações como essa, estamos devolvendo aos sergipanos aquilo que lhes pertence”.

Contrapartida

A única contrapartida exigida pelo Estado é que pelo menos um membro da família beneficiária deve participar, obrigatoriamente, de atividades de capacitação profissional disponibilizadas pela Secretaria de Estado do Trabalho. “Estamos oferecemos um programa que não dá esmola, pois garante o exercício da cidadania e capacita as pessoas, de forma que no futuro elas tenham condições de mudar de vida. Entretanto, o Governo não decidiu isso sozinho. Chamou as associações e sindicatos de trabalhadores para discutir o que era melhor fazer e, em conjunto, elaborar os cursos oferecidos ”, disse o governador Marcelo Déda.

A iniciativa foi elogiada pela presidente dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Sergipe (Fetase), Lúcia Moura. “Este ato representa muito para todos aqueles que obtêm o seu sustento através da agricultura. Agora, milhares de pessoas terão uma renda durante um período tão difícil, que é a entressafra”.

De acordo com o secretário de Estado do Trabalho, da Juventude e da Promoção da Igualdade Social, José Sobral, as capacitações não estão beneficiando apenas os trabalhadores que recebem o valor destinado pelo Governo, mas também outros representantes das famílias. Segundo ele, mais de cinco mil pessoas estão sendo atendidas pelo programa.

Entre os beneficiados estão os trabalhadores Isaílton José e José Raimundo, do município de Lagarto. Felizes com a iniciativa do Governo, eles afirmaram que a ajuda chega em um momento especial para os trabalhadores. “Quando chega a entressafra, todos ficam desesperados sem saber como garantir a alimentação de suas famílias. Com esse dinheiro, temos a garantia de que não faltará comida na mesa e ainda teremos a oportunidade de aprender uma nova profissão, para quem sabe conseguir um outro trabalho”, pontuou Isaílton.

Assistência

Os recursos para o pagamento do valor dos benefícios são oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, vinculado à Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides). No último ato à frente da pasta, a secretária Conceição Vieira resumiu as principais frentes da política de assistência do Governo do Estado.

“Ao lado da assistência social no seu sentido mais imediato, estabelecemos programas consistentes de segurança alimentar, inclusão produtiva, renda e cidadania para as famílias que mais necessitam de apoio do Estado. Neste sentido, o ‘Mão Amiga’ simboliza também a preocupação do Governo com todos os cidadãos”, declarou.

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